Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
Desmembre a sua tristeza, nas miríades de motivos que a provocam. Disseque-a, analiticamente, e rebata, com um contra-argumento, cada “razão” que ela lhe apresente para existir. Não se assuste com a dimensão que ela tome. Em pedaços, tudo é pequeno. E, por outro lado, unido a Forças Maiores, sobremaneira a Deus, tudo fica grande, e você pode se tornar invencível.
Concentre-se no que o faz feliz e lhe dá paz. Deixe de lado as justificativas para se atormentar. Ignore-as, oferecendo espaço mental, tão-somente, àquilo que lhe merece atenção, que seja construtivo e fomente bem-estar. Só foque o que for desagradável, na medida necessária a entendê-lo e desativá-lo. Jamais menospreze o poder do pensamento, entregando-se a baixas elucubrações sobre a vida, a sorte, os outros, sobre si mesmo. Vale desenvolver sempre cogitações saudáveis acerca de si, do Bem, da humanidade e seus infinitos potenciais.
Pare de especular quanto ao pior. Lembre-se, incessantemente (estabelecendo esta lembrança como hábito), que Deus é Infinita Bondade. Ele-Ela vela, continuamente, pelo bem de todas as criaturas, permitindo apenas que alguma coisa ruim aconteça, para que algo muito melhor lhe sobrevenha, como resultado, na proporção mínima de tempo necessária à maturação e ao desdobramento do processo de aprendizado (ainda que, da perspectiva humana, isso pareça se prolongar, amiúde, por evos infindáveis).
Então, da próxima vez em que se sentir mal, sem condições de descobrir uma saída para seus problemas, recorde-se de que tudo é passageiro, e relaxe, entregando à Divina Providência aquilo que foge ao seu controle. Você não nasceu para controlar sua vida, e sim para gerir seu mundo íntimo, com repercussões ou não no plano externo. Não confunda responsabilidade com controle. Responsabilidade é fazer o que se pode; controle é perder a noção do que se pode realizar e, freqüentemente, anular o poder que seria mobilizado, efetivamente, na administração da própria circunstância.
Não perca tempo sofrendo pelo inexorável, lamentando-se pelo que não tem como se resolver. Aproprie-se agora de seu coração e decrete alforria íntima dessa terrível escravidão de dor – a pior de todas: a moral. Escolha a alegria, a plenitude, a paz. Não caia mais nas ciladas dos sedutores de incautos. É bem verdade que a vida não é feita apenas de prazeres, e sim, amiúde, de deveres. Mas os deveres são a fonte dos mais doces, seguros, profundos e duradouros prazeres. Você não está aqui em férias – é um fato. Veio à encarnação física para trabalhar, aprender, melhorar-se e, sumamente, servir – por meio dessa última função, desenvolvendo todas as anteriores. Todavia, seguir este propósito maior da vida é a rota mais curta e certa para a plenitude. O mais não passa de balela, e cabe ao viajor manter uma certa distância emocional dos sofismas do realismo duro e sinistro (segundo o qual ninguém pode ser realmente feliz, excetuando-se casos raríssimos, em momentos pontuais), para que não haja envolvimento perigoso da alma, em compromissos que não condizem com suas aspirações, necessidades e predileções mais profundas.
Liberte-se, amigo, liberte-se da dor. Não a torne sua senhora. Você é deus em seu mundo interior. Perceba isso e mobilize essa potência extraordinária. Recusar isso é curtir a dor e negar o paraíso. E, é claro, você prefere o empíreo ao inferno.
Entretanto, se, por um longo tempo – o que é bem provável aconteça, por conta de seus profundos condicionamentos na hipnose cultural da “seriedade e preocupação” exacerbadas, no mundo ocidental –, você ainda se sentir cativo do mal, da fraqueza, da ignorância, da insensibilidade, perdoe-se. Não logrará se modificar repentinamente, erradicando vícios seculares, se não milenares, encontradiços não só no ambiente à sua volta, como no imo de seu próprio coração. As grandes transformações, estruturais, não se dão instantaneamente, mas de modo gradual, edificadas que são, tijolo a tijolo. Exerça, assim, a máxima paciência consigo mesmo, para que a infinita paciência do Criador possa entrar em ressonância com seu cosmo íntimo, pacificando-o e dando-lhe forças para seguir, na peleja contínua por se superar, vencer-se e ser feliz, em níveis progressivamente maiores e satisfatórios.
(Texto recebido em 25 de junho de 2000. Revisão atual de Delano Mothé.)
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FENÔMENO EXTRAORDINÁRIO em ARACAJU.
“O Céu despencou para nos visitar”, disseram vários; “Meu Deus! Isso existe?”, falaram outros; “Foi o dia mais feliz de minha vida!”, afirmou um jovem; “Tive impulso de me ajoelhar”, desabafaram inúmeras senhoras, olhos injetados de tanto chorar, no último domingo, ao final da palestra de Benjamin Teixeira, com a manifestação do espírito sábio e santo da adorável Eugênia, numa incorporação completa, que o médium nunca fizera em público, em 20 anos de atividade. Voz dulcíssima, sabedoria magistral e fluente, era, inequivocamente, a presença de um Ser Superior. Eugênia prometeu que voltaria, da mesma forma, por tempo indeterminado, ao fim das preleções do conhecido líder espiritual. Venha receber este presente do Céu. A renda é revertida para manutenção do programa em rede nacional de TV, que propicia que milhões de pessoas recebam, gratuitamente, a mensagem libertadora da imortalidade. Domingo, às 19h. Endereço e ingresso: 3041-4405.