Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.

Esperamos que diga Deus a nós: “Eu estou aqui!”; que rasgue o Céu e que desça em uma carruagem de fogo, à moda bíblica do profeta Elias, surgindo, luminoso, em forma de Jesus ou d’outro grande luminar da humanidade, como Krishna, para nos satisfazer os caprichos e desejos variegados. Não! Não precisamos! Seja na imagem de Buda, Confúcio, Lao-Tsé ou de qualquer outro alicerce de civilização (ou sem nenhuma imagem definida), vejamos que o Senhor-Senhora já habita nosso coração, em semente. De forma sutil, através da voz da nossa consciência-intuição, podemos pressentir os desígnios divinos a respeito de nossa pessoa insignificante, mas, mesmo assim: templo vivo do Criador!…

Em vez de aguardarmos fenômenos extraordinários a indicarem a atuação do Divino em nossas existências, façamos hoje o esforço por potencializar esta presença e atuação, operando, de nossa parte, o bem a outras pessoas, quanto estiver ao nosso alcance, porque somente em nos mobilizando a benefício dos semelhantes, teremos a canalização do bem para nós próprios.

Empenhemo-nos, persistamos no trabalho do bem comum, e estaremos, indubitavelmente, atraindo, em nossa direção, os eflúvios e dádivas infinitos do Amor Absoluto, que só não vêm quando se faz necessário faltarem, a fim de que compreendamos que a nossa própria iniciativa deve existir permanentemente, e que o Ser Supremo jamais invadirá o nosso direito de escolher, ainda que a desgraça, que significa ausência d’Ele-Ela, afastamento do bem, e, portanto, aliança com o mal.


(Mensagem recebida psicofonicamente, na palestra pública de 23 de outubro de 2005, no “Espaço Emes”, Aracaju – Sergipe)

(*) No hebraico: Imm(a)-nu-El (Emmanuel) (“Deus conosco”). Eugênia quis homenagear, mui discretamente, a partida para a reencarnação breve do grande espírito Emmanuel, guia espiritual de Chico Xavier, em sua última vilegiatura carnal, sugerindo-nos trazer Deus ao próprio coração.

(Nota do Médium)