Benjamin Teixeira
pelo espírito Roberto.
(Benjamin) – Queridos amigos espirituais, fiquei a pensar… o Espiritismo é tão importante… e a mensagem de Eugênia, com sua sabedoria ímpar e moderna, tão excepcional, que parece sempre pouco o que fazemos (os voluntários e colaboradores do Salto Quântico e eu). O programa está em rede nacional de TV, com 135 canais exibindo-o em todo o território nacional, mas continuo sentindo insuficiente nosso alcance… Poderíamos atingir mais pessoas, salvar mais vidas, libertar mais consciências, levar a felicidade inaudita que a grande sábia-santa propicia na vida das pessoas que a conhecem e acompanham-lhe sistematicamente as publicações…
(Roberto) – Pior para quem não dá o valor, amigo… E você se estressa com quem não merece, nem faz por merecer as dádivas de Deus? Qual é, meu “brother”! Deixe p’ra lá! Eles que se cuidem! Não queira bancar o salvador da pátria… você é quem se ferra… Quem não dá valor, perde de ganhar, de aprender e de crescer com o trabalho da grande mentora Eugênia… Pior para eles! Compreendo que está agindo generosamente, procurando oferecer e servir, sem cobrança de atestados de virtude de ninguém. Todavia, não se esqueça dos princípios de justiça. Cada povo tem o governo que merece – já dizia Robespierre –, e nós podemos parafrasear: cada povo tem o guia espiritual que precisa! Muitos ainda não ouvem e não seguem a Mestra da Felicidade, porque não estão à altura de lhe compreender a profundidade, grandeza e lucidez ímpares… não merecem os ganhos exponenciais com que seriam brindados, em lhe seguindo os alvitres.
(Benjamin) – Logo você a responder, Roberto!… e sobre tema tão delicado!…
(Roberto) – E você pensa que eu não tive autorização para dar estas respostas, por acaso? Esse povinho só entende minha linguagem, camarada! Os Luminares de Cima falam grego para a massa… pedrinhas duras e ásperas que são… Quando eu falo para eles, num instante o recado chega aonde deve… Se você lê Shakespeare para uma alcatéia, os lobos só o verão como jantar, e a poesia simplesmente soa a ruídos sem sentido. Eugênia é Shakespeare. Eles são os lobos… Só que, amigo, alguns seres humanos, com limitações mas portadores de nobres intenções, estão no meio, lendo o texto… e são estes que são vistos como jantar. Quando o sabor não parece cair bem aos pilantras dos lobos, eles uivam e agem como exatamente o que são: abaixo de lobos, meros cães raivosos… Acho que sou uma boa medida de guia para esta humanidade ingrata… Você viu o que fizeram com os santos e os mestres do passado… o que fazem com os do presente. Eu, por mim, mandaria todos que estão com raiva “lascarem” a cabeça na parede, para que, assim, tenham dor de cabeça de verdade, em vez de criarem-na onde não existe… onde, muito pelo contrário, mora a melhor solução para os dramas e os enigmas de seus problemas. ‘Tão achando ruim? Vão para outro lugar! Acham Eugênia inapropriada? Vão pagar dízimo de igreja ou então freqüentar centrinhos convencionais, ouvir conversa fiada de gente que repete o discurso dos outros, sem trazer nada de novo! – discurso de terceiros, por sinal, escrito várias décadas atrás, inadequado para os dias que correm, com desafios e complexidades que não são atendidos por suas falas fechadas, conservadoras… e permita-me: viver de repetição do que foi dito no passado é uma atitude bem tolinha, mediocrezinha e desinformadazinha… O mais irônico de tudo é agirem como se punissem a organização se afastando dela. Minha fala para eles: Já vão tarde, amigos! Por que não saíram antes? Fazem um favor ao se retirarem, para não travarem, mais do que já atrapalharam, enquanto aqui estiveram, as delicadas engrenagens de nossa instituição, regidas pelas sutilíssimas vibrações da grande orientadora da sabedoria serena. Pensam que deixam alguém triste… e o povo ‘tá é aliviado! (risos) “Graças a Deus”, pensam consigo. Por mim, teriam me ouvido e apenas a mim o tempo todo: era a mim que eles mereciam como professor, e não a Eugênia… Mas como ela é misericordiosa, como toda santa, até o ponto em que os princípios de justiça permitem, tiveram eles a graça inaquilatável de ouvi-la, ano sobre ano…
Foi tudo inveja, companheiro, mediocridade – repito – e muita estupidez… Ah… gentinha!… Pensam que podem compreender o nível dos grandes santos e anjos que nos dirigem os destinos. Por isso, quando falam mal, só dizem besteira, queimando-se mais do que a quem pretendem denegrir, e, principalmente, fazendo com que os que têm sintonia com sua baixaria ambulante se afastem junto a eles… Vão todos, criaturas! Vão em paz… São todos criaturas de Deus: crocodilos, ratos, insetos de variada monta… (risos) Acho ótimo que, agora, você esteja mais atento a quem merece: os verdadeiros discípulos de Eugênia, gente devotada, generosa e alto-astral!…
(Benjamin) – Mais algo a dizer, Roberto?
(Roberto) – Não. Acho que foi bordoada o bastante por hoje, não? (risos)
(Benjamin) – Como você disse estar autorizado – e sei que realmente está, porque já consultei a própria Eugênia –, achei que deveria perguntar.
(Roberto) – Se já pareço um obsessor, com meu discurso até aqui… imagine se continuar! (risos) Eles lêem uma fala dura e pensam que a gente ‘tá com raiva, que ‘tá mal sintonizado… a gente ‘tá é aliviado!… (risos) Por outro lado, a limitação psicológica e mesmo intelectual deles é tão grande, que qualquer enganador do Além que use as palavrinhas mágicas “caridade” e “perdão”, e, principalmente, se citar Jesus… Céus! Eles acreditam em tudo depois disso… Sabe qual é o resultado, n’é? Um monte de centros espíritas dirigidos por obsessores e organizações das trevas, diretamente… Esquecem os tolos irresponsáveis que um pai consciencioso e maduro “dá duras federais” em seus filhos, fala grosso, põe de castigo; e que, por outro lado, a vozinha melíflua de quem “tem pena” não só degenera caracteres, amolentando-os, como pode, de fato, ser hipócrita e manipuladora… Mas por hoje é o bastante. Quem gostar de falinhas mansas, não me ouça. Sou duro, e isso não é ruim. Para esta humanidade, então… sou bem necessário! (risos) E os que mais se aborrecem, com minha abordagem enérgica, precisariam ouvir mais, em particular, só comigo, numa fala direta para eles, que lhes desmascarasse a safadeza sem vergonha… eles, os dissimulados que querem dar uma de virtuosos indignados… e só fazem o que lhes convém e os beneficia pessoalmente, sem a menor idéia do que seja idealismo sincero, pretendendo, assim, atacar quem realmente é honesto em sua vocação… Mas uma pesada justiça os aguarda… Eles nem imaginam a opinião que os Grandes Mestres do Plano Superior fazem deles… Na verdade, isso nem importa, já que não terão oportunidade (mesmo porque nem vibração compatível possuem) para alcançar a bênção de uma audiência direta com eles, ao desencarnarem: vão direto para regiões sombrias do umbral, falar com quem merecem ouvir; e, principalmente, receber o trato de que precisam! E até lá, caro amigo, veja como a vida deles vai: de mal a pior… só vazio, desconfiança, raiva, doença, miséria… e morte!
(Diálogo travado em 30 de julho de 2007. Revisão de Delano Mothé.)