em diálogo com o espírito Eugênia
Eugênia, desejaria escolher o tema para hoje?
Sim, as guerras intestinas.
Como assim?
Usei o termo que alude às vísceras humanas, para qualificar a ordem de dramas vividos pela coletividade, atualmente. No âmago de todos os conflitos, incluindo os de dimensão internacional, a falta de conhecimento do ser humano sobre si mesmo e os transtornos e contradições psicopatogênicos daí decorrentes constituem a base etiológica. Enquanto o mal não for percebido e tratado dentro do próprio coração humano, jamais serão erradicadas as forças destrutivas da face da Terra.
De fato. Temos lido e ouvido estudos seus e de outros autores espirituais, inúmeras vezes, seguindo esta linha de raciocínio. Mas há alguma sugestão de mais algo que poderíamos fazer pelo abrandamento da crise planetária, além do já dito, a propósito de você tocar no assunto novamente?
O primeiro item é o da oração pela paz no mundo, diariamente, como pediu Nossa Mãe Santíssima, assim se fazendo cada criatura encarnada, que se engaje nesta tarefa sublime, uma antena viva de repetição das vibrações de Luz Espiritual sobre o globo. Por outro lado, imprescindível a difusão da educação, de boa qualidade e em larga escala. Não há povo instruído, e com uma mínima base cristã, que se confie à ordem de barbáries atualmente perpetradas no Oriente Médio. A educação em nível mediano favorece a compreensão do absurdo da guerra e de toda sorte de violência.
Mas e o povo alemão da época do nazismo? Não era extremamente culto, um dos mais instruídos de todos os tempos, e não se confiou, mesmo assim, ao despautério absoluto das idéias de Adolf Hitler?
Disse “com uma mínima base cristã”, e também que, primeiramente, devemos orar pela paz da Terra. A consciência de espiritualidade e de humanidade vem antes da intelectualidade, que se pode converter num dardo venenoso para mentes menos amadurecidas, transformando bênção em maldição; talento, em tóxico do espírito. Na Alemanha da primeira metade do século passado, havia, como ainda há hoje, um forte teor de negação das realidades espirituais, em uma espécie de ateísmo “cult” que pervaga com força não só o continente europeu, como também as Américas, incluindo segmentos da sociedade brasileira (embora minoritários). O ateísmo, tanto quanto o fanatismo, são os extremos perigosos, no espectro do assunto religioso, que podem conduzir a humanidade ao abismo da autodestruição.
Mais algo gostaria de falar sobre a temática?
Sim, que cada um tente viver a paz e a serenidade, a boa vontade e o serviço fraterno da solidariedade, em suas relações interpessoais, das mais íntimas, no reduto do lar, às mais aparentemente distanciadas, como as de encontros meramente formais e sociais. Cabe-nos não só orar pela paz do mundo, mas trabalhar por ela, em todas as esferas de nossa vida privada e pública. Ou seja: agir, como se diz no vernáculo popular, concomitantemente, “na teoria e na prática”; ou, melhor dizendo: criando coerência entre a experiência íntima e a aplicação comportamental. Nesta época em que se conhece, conforme instruções da física avançada de subpartículas atômicas, o princípio da “não-localidade”, em que se compreende que cada parte de um todo apresenta algum grau de poder de influência sobre a totalidade, urge assumirmos responsabilidade pessoal pelo que acontece em proporções planetárias, ainda que agindo localmente. Este outro princípio, inclusive: “pensar globalmente, agir localmente”, é apregoado até mesmo no plano empresarial-mercadológico, pelo que se não pode sentir qualquer estranheza quando pedimos seja utilizado como diretriz de conduta, no âmbito das questões espirituais. Qual será o poder benéfico desta nossa influência pessoal não nos importa especular, nem muito menos permitir que tal natureza de especulações nos desanime de oferecer nosso contributo pessoal à solução do drama mundial, em crise grave e paroxística, no seio das relações internacionais, quanto na esfera aparentemente insignificante dos relacionamentos cotidianos do mundo doméstico e pessoal de cada criatura no orbe.
Aproxime-se da Espiritualidade Superior você também, caro leitor, beneficiando-se de Sua sabedoria, proteção e amor. Freqüente as palestras gratuitas do líder encarnado do Projeto Salto Quântico, o médium Benjamin Teixeira, que acontecem no Espaço Emes, em Aracaju, Sergipe, às 19 h e 30 min de domingos, nas quais, além da inspiração dos Imortais em todos os tópicos abordados, ainda há a fala direta dos grandes mestres desencarnados da Espiritualidade, ao fim da reunião, através da psicofonia do orador espírita. A assiduidade semanal a atividades como esta, de busca coletiva de Deus e da Espiritualidade Sublime, é indispensável à consecução de nossos objetivos de paz, sabedoria e felicidade, em todos os departamentos de nossas existências.
(Nota da Equipe de Divulgação e Edição.)
Fonte: http://www.saltoquantico.com.br