Em Nome dos(as) Mestres(as) Espirituais que representamos, dissemos, há algumas semanas, em uma de nossas palestras de domingo (disponibilizadas em nosso canal YouTube¹), que vivemos uma distopia no Brasil.
Sim, e multifacetada: uma colossal hecatombe sanitária em curso (somando, só até o momento, quase meio milhão de mortes), um inacreditável negacionismo contra a ciência, um afrontoso desrespeito ao estado democrático de direito, além de atentados contra vidas humanas, com apologia ao extermínio – tudo isso expressamente endossado, quando não orquestrado, por autoridades públicas constituídas, entre outras bizarrices diabólicas congêneres, há mais de dois anos.
É comum sermos prestos(as) em declarar, com ares de inteligência e cultura, o absurdo das utopias. O gravíssimo horror do instante crítico que a pátria brasileira sofre, todavia, chega ao despautério falacioso de se considerarem como contos de fadas princípios humanitários básicos, quais os direitos civis, a dignidade humana, a própria existência de grupos minoritários…
Tenhamos o máximo cuidado para não nos permitirmos marchar, às cegas ou ao clarão de incêndios, na direção do abismo! Na derrocada de uma nação, não há como os prejuízos não serem partilhados com todos(as) que a compõem e, em alguma medida, com a humanidade inteira!
Reportemo-nos à história e recordemos os tétricos exemplos que ela nos oferece, alertando-nos, dramaticamente, sobre o que aconteceu a povos que se deixaram seduzir pelo canto macabro de títeres do mal e suas nefastas intenções de instalar regimes totalitários de governo.
Lutemos, infatigavelmente, com todas as forças e por todos os meios ao nosso alcance, em favor da vida e da liberdade humanas, até a vitória da luz sobre as trevas! Se não preservarmos esses valores fundamentais, o que mais poderemos defender? Se não participarmos dessa pugna moralmente obrigatória, como poderemos nos dizer dedicados(as) ao serviço do bem?
Não há alternativa plausível para quem porte um mínimo coeficiente de bom senso e consciência. Silenciar agora e manter-se negligente, à guisa de exibir atitude civilizada e polida, equivale a compactuar com o mal, em escala de genocídio, fazendo-se aliado(a) das forças demoníacas que atuam contra a humanidade.
Ainda há tempo de revertermos o pior. Para isso, unamo-nos, todos(as) os(as) que nos alinhamos com as hostes do bem, da Espiritualidade autêntica e de Deus, e ajamos, aguerrida, lúcida e persistentemente!
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
e Amigos(as) Espirituais
Bethel, CT, região metropolitana de Nova York, EUA
11 de maio de 2021