Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia.
“Não é necessário entristecer-se em relação ao aparente empobrecimento, nos últimos meses, da clareza de suas percepções mediúnicas. Refletia sobre isso hoje, notando que o colorido de emoções – como era habitual às suas interações psíquicas – se lhe foi…
Entretanto, se observar, a agudeza do raciocínio está maior – clareza das ideias, dos motivos que lhe são apresentados por seus Maiores, os desencarnados orientadores.
Ou seja: o que pode parecer uma perda constitui, em verdade, um ganho, um excepcional ganho de qualidade de sintonia, mais do que de ‘arrebatamento’, amiúde confundido com o êxtase ou o estado de graça, que são fenômenos espirituais avançados. Um ‘arroubo de sentimentos’ pode, tão só, resumir-se a um estado psicológico de emoções exaltadas – o que não é positivo, necessariamente, e, dependendo da circunstância, pode ser francamente nocivo, em vários sentidos considerados.
De um modo geral, podemos mesmo dizer que emoções exageradas representam um ‘sinal vermelho’ ou, no mínimo, ‘amarelo’, para a tomada de decisões, e mesmo para processos naturais de avaliação de ideias, situações e pessoas.
A clássica ‘histeria’, como exemplo extremo, é um bom referencial do que aqui pretendemos dizer, para que compreendamos as gradações mais suaves da mesma ocorrência nefasta, que comumente confunde seres humanos, em seu dia a dia, praticamente o dia inteiro…
Todo ponto cego nas percepções, projeções psicológicas e defesas egoicas, ‘lato senso’, estão dentro desta categoria fenomenológica da psique – exaltações emocionais, ainda que pré-conscientes ou mesmo inconscientes. Para tornar mais claro o argumento: tudo que, nas impressões íntimas de um indivíduo ou em suas atitudes no mundo externo, seja falto de razoabilidade ou que peque por aberta irracionalidade.”
(Psicografia de 07/01/2013.)