Você acordou mais tarde hoje, e entristeceu-se, dizendo de si para consigo: comecei atrasado o dia de trabalho que outros iniciaram mais cedo?
Por que não compreender que encetou o expediente de trabalho seguinte, que adiantou tarefas, resoluções e iniciativas que caberiam ao dia de amanhã?
Você tenta ser cristão e lhe soa difícil perdoar falhas que compreende graves, de pessoas que lhe partilham a intimidade?
Mas se Jesus solicitou que perdoássemos inimigos, amando-os como a nós mesmos, o que não espera Ele façamos em relação aos amigos? O Próprio Cristo da Verdade nos responde, afirmando categoricamente que o verdadeiro amigo é aquele que dá a vida por seus amigos – e Ele Mesmo no-lo provou, com Seu exemplo.
Você se recorda de ocasiões infelizes, insucessos tremendos do passado, quedas ou negligências de que dificilmente se perdoaria?
Por que não entender que, em vez de vítima de fatores externos ou internos, o correto e melhor, por todos os ângulos de observação, é optar por se perceber como um(a) triunfador(a) sobre circunstâncias infortunadas, fazendo valer, ante a própria consciência, a imagem de alguém que agiu com heroísmo, e não a de quem mereça o título de vítima da injustiça dos outros ou mesmo da condição de algoz de si próprio(a)?
A perspectiva é de cada um(a), a escolha pela faixa de sintonia e de interpretação dos eventos da vida são de foro estritamente pessoal e de caráter intransferível. Nunca poderá você atribuir a terceiros a responsabilidade por sua infelicidade, por mais se julgue injustiçado(a) por fatores ou circunstâncias exteriores, que tão só espelham suas mais urgentes necessidades evolutivas.
Decida-se por se sentir bem. Determine-se a realizar-se em profundidade. Atenda ao que você já sabe ser a conclamação de sua consciência, a voz de sua vocação, a Vontade de Deus para você, na existência física que ora desfruta. E tome essa atitude resolutiva e prática, fomentadora do melhor em seus caminhos, não apenas de modo pontual, mas de forma sistemática, disciplinada, ardorosamente firme.
Não autorize que nada nem ninguém tenham poder para definir suas escolhas de vida, seu universo de valores, seus parâmetros de observação e interpretação de acontecimentos, pessoas ou possibilidades de ser, sentir e agir. Normalmente, indivíduos que violam ou tentam violar esse campo sagrado de sua alma são os que menos se preocupam com sua felicidade.
Por fim, amigo(a), não importando quem você seja ou julgue ser, cremos que concorde com isto: sua vida é assunto de seu máximo interesse e seu bem-estar pessoal é tema prioritário e inadiável, no campo de suas cogitações, iniciativas e decisões. Então, leve muito a sério esta nossa conclamação, transformando-a, enérgica e impreterivelmente, em atitude, disciplina e, por conseguinte, destino!
Espírito Eugênia-Aspásia.
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar.
19 de fevereiro de 2015.