Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
Há a necessidade do pudor para com as coisas santas, como para com as coisas do corpo. Há uma metáfora emocional entre o pudor de partes íntimas do corpo físico, com o escrúpulo em revelar certas áreas mais sensíveis e delicadas da alma. Sempre se sentir impelido a tanto, não descure em precatar-se, proteger-se e preservar-se da exposição desnecessária. Essas intuições nunca são descabidas.
Por outro lado, cuidado com os delírios da culpa, da inveja alheia ou do medo de ser feliz, que em você ou nos outros lhe assinale os passos por caminho de dores perfeitamente evitáveis.
Aceite, outrossim, o carma de ser feliz (ou seja: não é fácil sustentar, no plano físico da Terra, um padrão de felicidade, mas é esta uma missão importante de mudança de padrão consciencial do planeta), e ajuste cargas de trabalho, esforço, disciplina, com alegria, descontração e repouso. Somente vivendo o equilíbrio dos contrários, pode o indivíduo marchar, seguro, para um sistema existencial que propicie plenitude, paz e felicidade.
Por fim, desejo-lhe muita disposição de serviço fraterno, de doação sincera ao próximo, de oração e meditação sadias e elevadas, e de completa e incondicional entrega ao Senhor.
Fazendo isso, esteja em paz, a crise que ora atravessa desanuviará, e logo perceberá, para sua alma, um céu límpido de novas possibilidades, favorecendo o fluxo de novos acontecimentos, em consonância com o novo padrão de excelência e felicidade, galgado através da própria crise.
(Texto recebido em 9 de outubro de 2004.)