Se fomos amorosos, justos e até generosos (verdadeiramente) com alguém, e esta pessoa nos abandonou, agradeçamos a Deus, após enxugar algumas poucas lágrimas, à guisa de breve desabafo. A dádiva foi por demais especial!
Quem assim agiu nos libertou de sua presença perturbadora e vampiresca, prenhe de inveja, ciúme, rancor, ignorância e preconceito, mascarados de brios feridos, como se sente o(a) enlouquecido(a) que fugiu de nossas vidas.
Enquanto isso, persistindo na sintonia do amor, novos afetos vêm em nossa direção, tão melhores que os anteriores, em caráter, personalidade e circunstâncias diversas, descortinando-nos tanta alegria e experiências desconhecidas e maravilhosas, que só podemos realmente dizer, com muito gosto e sinceridade:
Obrigado, meu Deus, muito obrigado, por ter sido rejeitado(a) pelo infortúnio, de molde a que as portas da minha vida e do meu coração ficassem abertas para a abundância, a realização, a paz e a felicidade!
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Roberto Daniel.
Texto recebido em 29.01.2013.