[A “Blonde Venus” sergipana Thaïs Bezerra]
por Thaïs Bezerra (*)
As testemunhas contam-se em dezenas, mas ele se recusa a ter os pés fotografados, como já lhe solicitaram, insistentemente. Pediu sigilo absoluto. Quando está entre amigos íntimos, e, assim, não faz uso de calçados fechados, causa estranheza a formação esquisita sobre os pés: duas manchas, que, “na verdade, são varizes pequeninas ali acumuladas” – disse-me, desconversando. Entretanto, as marcas configuram, exatamente, o que seriam estigmas nos pés. “Não sou estigmatizado. Este fenômeno é bem conhecido: ocorre com feridas abertas e não com esta coincidência boba sobre meus pés.” Haja coincidência! Um passarinho amigo dele me disse, para completar: “Apesar de ele já ter usado todo tipo de medicamento, tem dois ferimentos nos pés que não cicatrizam há mais de dois meses… mas NÃO estão sobre as manchas…” O sangue não sai das “manchas”, mas sai por outro lugar… Curioso.
(Nota publicada no Jornal da Cidade, Aracaju/SE, em 2 de outubro de 2011.)
(*) Remetendo a outro ícone imortal e emblemático, Marlene Dietrich, musa-deusa do cinema antigo, é assim que é conhecida a ultraprestigiada jornalista, lenda viva do colunismo social sergipano: Thaïs Bezerra, com inacreditáveis 32 anos de carreira, geminados (ninguém sabe como) a um corpo-escultura de adolescente. Políticos, empresários, acadêmicos, VIP’s de todas as categorias reverenciam a poderosíssima “Blonde”, que passa incólume a todas as crises, sempre irradiando alegria, otimismo e fé. Como diz nosso líder, canal do Espírito Eugênia, Benjamin de Aguiar: “Médium mística do inconsciente coletivo de Aracaju, Thaïs é uma prova viva de como se pode ser canal do bem em qualquer latitude profissional, encarnação rara de lealdade aos amigos e de determinação pessoal inamovível”. Thaïs publica, desde 2005, semanalmente, notas sobre o Instituto Salto Quântico. Aqui passarão elas a ser também trazidas a lume, para que o Brasil e o mundo conheçam a mulher que mudou a face social e emocional da capital de Sergipe d’El Rey, “Coração do Coração do Mundo”, com seu famoso jargão: “Aju é um baile, com chuva ou com sol”.