por espíritos diversos.
O fato de nem sempre se encontrar eco nos seus discípulos não implica dizer que não se tenha tido sucesso na sua atividade do magistério. O processo pedagógico é complexo e envolve sempre a participação ativa do educando.
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Devemos nos congratular quando conseguimos ser firmes e amorosos, ao mesmo tempo. Geralmente, logramos ser firmes ou amorosos, mas não as duas coisas concomitantemente. É não só possível, como constitui um ideal que se deve perseguir: conjugar firmeza e amorosidade em nosso modo de ser.
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Menos tensa, uma pessoa se faz mais fluente, propiciando maior qualidade de sintonia, maior criatividade e serenidade, no enfrentamento e solução de questões complexas.
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Deve-se seguir o Fluxo, que, sem sombra de dúvidas, está sempre conduzindo os discípulos sinceros do Cristo… em toda circunstância… Nada de se condenar pelo que está fora do próprio controle. Ninguém pode se cobrar pelo que é necessário partir das iniciativas de terceiros.
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Os pais devem preservar-se em paz, em relação a seus filhos, na fase infantil e adolescente. Os rebentos, com freqüência, “tiram-nos do sério”, e não raro surgem, no coração parental, lampejos de medo em relação ao futuro da prole, naqueles famigerados monólogos silenciosos, cheios de exclamações desesperadas, como: “O que será deste menino?”; “Este é caso perdido!”, entre outras tolices. Quase sempre o medo é exagerado em suas proporções, e o filho possui boa-índole, embora sofra os naturais distúrbios de construção de identidade característicos à sua idade, no longo trajeto rumo à adultidade.
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É comum as pessoas se lamentarem, supondo terem perdido a existência. Vale considerar, entrementes, que não necessariamente têm-se que realizar os sonhos e ideais de juventude – em raros casos, raríssimos, este princípio não se concretiza. Deve-se segui-los ou estudá-los (ideais da adolescência ou da adultidade jovem), como prospectos simbólicos de caminhos ou metas a serem trabalhados, pistas de campos de tarefas a serem desdobradas, dificilmente constituindo, tais padrões vocacionais, indicativos literais do que se deve fazer da própria vida.
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Estipular planos para o futuro é escorço axial. Esboços de planejamento são sempre válidos, ainda que não se realizem na íntegra, como falamos acima, sobre sonhos de juventude. Sonhos são o ideal, e não o real. A realidade, amiúde, exige substanciais adaptações do ideal, mas, sem dúvida, indispensável o esforço de programação, para que a própria realidade se faça plena, na concretização máxima de seus potenciais, conforme atuais condições evolutivas de cada elemento envolvido, incluindo o estágio de desenvolvimento dos grupos coletivos abarcados no espectro de análise que se faz.
(Coletânea coligida pelo médium Benjamin Teixeira, em 2 de outubro de 2006. Revisão de Delano Mothé.)
Fonte: http://www.saltoquantico.com.br
