Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.

Observe que temos trabalho a realizar, muito; mas que o trabalho criativo tem seu ritmo próprio, sobretudo se se trata do ritmo da criação de si mesmo, como disse o famigerado e recém-falecido Peter Drucker ser uma das maravilhosas possibilidades estimuladas no ser humano, nesta era pós-industrial.
Assim, você precisa dar tempo a si mesmo, para que descubra motivos novos de trabalho e reflexão, desdobrando fases e camadas de si próprio, conhecendo-se e se educando mais profundamente.

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O planejamento é atividade de suprema importância para todo indivíduo, das mais nobres aptidões do ser humano; e, neste particular, pensar com criatividade e isenção de preconceitos mais importante ainda se faz, porque favorece a chegada à excelência da potencialização do aproveitamento de oportunidades e recursos existenciais.

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As pessoas esperam o amor como um prêmio vindo de fora ou como um signo de virtude angelical, quando se trata de um comando imperioso do próprio psiquismo, projetado para as trocas afetivas. As energias, as forças mentais que são permutadas entre os que se amam garantem saúde mental, estabilidade emocional e motivação para as grandes realizações. Faltando amor, tudo periclita, no carro da existência: as pessoas ficam tensas, desequilibram-se, enlouquecem nas paixões e nos surtos de ódio, nos desvãos do vício. Mas é este um influxo que começa por quem dá. Quando se fala neste assunto, quase todos concordam, e imediatamente se põem como vítimas, por não se julgarem recebendo o amor de que se sentem credores. E é justamente o contrário que deveriam pensar, porque assim seriam resolutivos com sua questão de carência. Quem dá amor está com seu suprimento de energia psicológica garantido, porque recebe compensações de fontes ocultas, quando não imediatamente retribuído por aquele que lhe merece atenção, ao passo que quem apenas espera receber fica na dependência dos outros, e, para completar, não atende à necessidade própria (neurofisiológica, digamos assim) de gerar a energia do amor, ficando, destarte, a carpir frustrações, mesmo quando é objeto do mais puro e devotado amor, como tão freqüentemente vemos exemplos, vida afora. Amar é a solução para a problemática da existência; amar é o caminho para a felicidade; amar é o roteiro para a plenitude.

(Coligido em 21 de novembro de 2005.)


(*) Os textos que compõem esta coletânea foram extraídos de mensagens mediúnicas dirigidas a pessoas com quem Eugênia falou diretamente. Questões íntimas (com dados que fugiam ao meu conhecimento, inclusive – que Eugênia lançou para dar um caráter comprobatório de ser ela mesma, na condição de uma inteligência fora do corpo, a falar) foram eliminadas, a fim de que a privacidade dos destinatários fosse preservada.

(Nota do Médium)