Benjamin Teixeira pelo espírito Eugênia.

Festejemos a vida e a felicidade. Se você é portador de determinada intuição, provavelmente indica ela sua função existencial. Não titubeie ante o impulso de concretizar seu ideal de serviço, amor e caridade no mundo. Amiúde, chamá-lo-ão de louco. Outras tantas vezes, reputá-lo-ão à conta de inconsequente. Se, todavia, você tem amor no coração, tudo se resolverá. E somente quem segue os comandos de Deus, pela inspiração que lhe vem, no imo da alma, pode ter esse amor à prova de todas as crises, de todas as dores, transfundindo-as em grandes alegrias.

Estude sempre. Não se canse de ler, informar-se, atualizar-se. Dir-lhe-ão desnecessário – ignore os alvitres desses insanos que, na era da informação, sugerem-lhe fugir ao imperativo máximo de se manter inteirado das novas descobertas da Ciência, da Cultura, da Filosofia. Não será possível fazer tudo, não será possível construir todas as pontes de saber entre você e o mundo, mas pequenas picadas de conhecimento fazem-se imprescindíveis para um bom entrosamento com a realidade.

Sim, inúmeras vezes você se flagrou em contradição. A incoerência se fez sua companheira outras tantas vezes, na experiência do crescimento íntimo. Mas, a cada vivência passada, mais altos níveis de maturidade e de percepção galgou, para entrever corretamente o que deve ser feito, em meio às dobradiças de complexidade da vida. Assim, congratule-se sempre, porque você tem crescido. E se você tem crescido, só pode estar feliz, muito feliz, pelo menos bem mais do que antes poderia estar, mergulhado nas trevas da ignorância e da inconsciência.

Não acredite nos vaticínios dos que profetizam a desgraça, o sofrimento sistemático, o culto à dor de todas as formas com que se apresente, escancaradas ou disfarçadas. A busca da felicidade, e sua descoberta, dentro do possível, é ponto pacífico, verdade indiscutível, para qualquer pessoa que pretenda estar lúcida e agir ponderadamente. Assim, faça ouvidos moucos para as vozes pseudo-doutas ou santas que lhe predisserem tragédias, angústias e amarguras, quando o Cristo de Deus, o Jesus Ressurrecto, saiu vitorioso da cruz do martírio para a vida eterna. Foi-se o tempo da tirania fanática dos eclesiásticos e teólogos pervertidos, perversores. É hora de você desferir forte grito, por dentro de suas mesmas entranhas, e se declarar livre dessas atrocidades morais, desses tormentos psicológicos a que ainda se confia, como se partissem de uma pretensa divindade irada, que deveria ter mais o que fazer que se devotar a conceber castigos engenhosos para supliciar suas criaturas, por defeitos que esse próprio Ser Superior mesmo saberia portarem elas. Ser feliz é imperativo das Leis Divinas e fugir à felicidade é o mesmo que dar as costas à Graça Divina e menoscabar a Infinita Bondade do Ser Todo Amor que só quer abundância, plenitude e paz para todas as suas criaturas, indistintamente.

Sim, você errou, mas sabe agora que deve ressarcir-se por todo erro cometido, assim como, principalmente, compenetrar-se da necessidade inadiável de fazer o bem, em medidas ciclópicas, em freqüência contínua, tanto quanto supuser ter incorrido em falhas graves. Assim agindo, estará convertendo as maiores tragédias de sua vida, em catapultas de progresso e bem estar, para si e para aqueles que tiverem a honra de se beneficiar de seu convívio ou que privarem de sua influência.

Hoje, seu coração palpita de esperança. Logo mais, a esperança ter-se-á convertido em realidade viva, expressando-se em afeto, solidariedade e alegria para com todas as pessoas. Isso é estar com Deus. Isso é ser feliz genuinamente. Tudo que disso afastá-lo não poderá provir do Criador. Tudo que aproximá-lo do seu melhor como ser humano só pode ser oriundo da Divina Sabedoria.

Você gostaria de ser melhor: vaidade. Seja plenamente o que pode hoje, e estará fazendo tudo para se tornar melhor, com realismo e sem dissimulações.

Você gostaria de errar menos. Concentre-se em acertar mais, sem se fixar na culpa pelos equívocos anteriores, e você estará efetivamente se capacitando a errar menos no futuro.

Portanto, em tudo, o foco no melhor é indiscutivelmente a política mais acertada. De nada adianta polarizar a atenção nos aspectos destrutivos da vida. Somente para percebê-los e imediatamente compensá-los pelo seu reverso é que vale notá-los.

Ouça suas intuições de fazer e ser, aqui e agora. Não deixe para depois. Depois talvez seja tarde demais… Dessarte, seja feliz, hoje. Não adie para amanhã. Seja feliz, agora e sempre!…

(Texto recebido em 1º de setembro de 2001.)

Mensagens psicografas na reunião pública de sábado, com Benjamin Teixeira . A primeira: de ente querido desencarnado de um dos presentes. (Abaixo desta, breve estudo dos aspectos comprobatórios da identidade do desencarnado). A segunda: de caráter universal, de autoria do espírito Eugênia:

Primeira Mensagem:

Minha querida Cris (*1):

Que bom ter a oportunidade de falar com você. Há muito tempo esperava por esse ensejo.

Estive recentemente com você: deve se recordar (*2).

Quantas dores e alegrias compartilhadas… Curioso notar quanto, da dimensão de cá, todas as perspectivas se modificam e entendemos melhor o que antes nos soava contraditório.

Deixo aqui um beijo para os meninos e um pedido em particular a você: nada de remorsos. A culpa não faz sentido. Estivemos juntos, enquanto foi possível (*3). Tudo tem um propósito, e um dia saberá o porquê da ruptura de nosso relacionamento, pouco antes de meu desenlace (*4).

Seu, sempre seu,

Chico (*5).

Aspectos comprobatários da comunicação mediúnica:

(*1): Apelido doméstico utilizado pelo comunicante, no trato com a esposa, desconhecido do médium.

(*2): Dois dias antes da recepção desta psicografia, na quinta-feira dia 30 de agosto de 2001, a destinatária da mensagem recebeu uma outra comunicação do espírito do ex-esposo falecido, por meio de outro médium. Informação igualmente desconhecida do psicógrafo.

(*3): Informação também confirmada pela destinatária, como as demais, diante do público que assistiu à captação psicográfica, na reunião pública.

Outros dados (publicação desses, como dos informes anteriores e da própria mensagem, com autorização da destinatária):

(*1): Cristiane Carmelo.

(*4): Forma poética de eufemismo para a morte física.

(*5): Francisco Carvalho dos Reis Filho (Mais conhecido por Chico Vilanova).

Segunda Mensagem:

Meus filhos:

Que Jesus nos abençoe os intentos justos.

Mediunidade é patrimônio comum. Existem mil formas de canalizarmos a Divina Providência.

Existe a mediunidade da cura, por meio do ofício da Medicina.

Há a mediunidade da justiça, que se opera através do exercício das múltiplas funções do Direito.

Há tão numerosos modos de ser medianeiro entre as criaturas e as graças do Criador, quanto há de profissões, ofícios e funções.

Existem, por fim, todas as formas anônimas de mediunidade: a simpatia, a solidariedade, o afeto distribuído desinteressadamente, com todos os irmãos em Humanidade.

Todos podemos e devemos ser médiuns de Deus, onde e como pudermos. Esse não é apenas um poder, mas, sobremaneira, uma delegação da Divindade para todos nós.

A Irmã em Cristo,

Eugênia.