Os sonhos – aqui em particular aludindo aos infelizes – portam algumas funções que, em linhas gerais, nesta ocasião de breve estudo, dividimos em 4 categorias, a última delas desconhecida das ciências médica e psicológica do domínio físico de existência, bem como da literatura paranormal ou espiritualista.
1. Canais de informação terapêutica, de caráter não só curativo, mas integrador da mente, em relação a aspectos conflitivos ou malgovernados da personalidade, carecentes de harmonização com o conjunto das outras faces da alma, que lhe perfazem a totalidade.
2. Resultado residual, mais ou menos distorcido, de interações espirituais infelizes do indivíduo, quando parcialmente desligado do corpo material, durante o sono.
3. Precognições contendo avisos à pessoa, no intuito de prepará-la para o impacto de ocorrências desagradáveis ou mesmo trágicas que estejam por vir, ou de motivarem-na a tomar providências, propiciando que se evitem os infortúnios potenciais.
4. Filtros ou fios terra de energias psíquicas deletérias represadas, no campo causal de eventos, que de certo modo, com o sofrimento do(a) sonhador(a), “gastam-nas” ou lhes favorecem uma canalização alternativa, menos destrutiva do que a materialização de acontecimentos desastrosos metaforicamente representados nas imagens, emoções e enredos aflitivos do simbolismo onírico.
Eugênia-Aspásia (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Aracaju, 22 de dezembro de 2017