A culpa desgovernada propele a criatura aos complexos de culpa, paralisando-a em remorsos e em contraproducente autoflagelação psicológica.
O medo, sem tino, escancara a psique ao pânico, às fobias, ao desespero de todas as ordens.
A dúvida, sem filtros, aprisiona o espírito na postura de suspeita sistemática, de cinismo, de niilismo.
A culpa deve conduzir o indivíduo a atitudes conscientes. Sua ausência seria indício de psicopatia.
O medo deve ser experienciado como fomentador da prudência. Sua inexistência propicia os inúmeros perigos decorrentes da temeridade e da arrogância.
A dúvida deve ser aplicada no sentido de questionar certezas ingênuas e simplistas, inclusive no campo da negação materialista, e, assim, tracionar a mente a patamares mais elevados de percepção, lucidez e sabedoria.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium) e
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
Bethel, CT, região metropolitana de Nova York, EUA
10 de dezembro de 2020