“Rainha morta e RAINHA ETERNA” – foi o título de uma publicação impactante de meu amigo-irmão desta e de outras vidas, o orientador espiritual Benjamin Teixeira de Aguiar, em suas redes sociais, por ocasião da morte da rainha Elizabeth II, na última quinta-feira. TB recomenda a leitura na íntegra, mas traz uma palinha: “Cidadãos(ãs) da Grã-Bretanha e das catorze nações que ainda têm o(a) portador(a) da coroa inglesa como sua majestade julgavam prestar sua última homenagem, apresentar seu respeito final a uma figura ilustre que acabara de vir a óbito. Em uma análise mais profunda, percebemos o reino da fantasia e das ilusões substituindo, trágica e pobremente, o Reino do Espírito e da Realidade Fundamental. Que Elizabeth II encontre paz, em sua nova jornada, como espírito que é, como qualquer um(a) de nós – podendo mesmo renascer na condição de plebeia, no mais longínquo rincão do vasto império que a idolatrava, nesta sua última existência física. Para nós todos(as), fica um grave alerta, potencializado pela curiosa ‘coincidência’ de a morte biológica da soberana inglesa ocorrer no dia da tradicional celebração da natividade de Maria de Nazaré… Devemos estabelecer nossa devoção para com a Divindade, que invariavelmente nos ouve e nos atende – ainda que nem sempre de acordo com nossas expectativas, naturalmente pejadas de falhas de avaliação –, através ou não das realezas simbólicas que A representam, como Maria Cristo, celebremente conhecida por “Regina Celi” (Rainha do Céu), em vez de nos apegarmos a ícones meramente humanos e mortais, postados no topo de instituições retrógradas e angustiantes que não preenchem o coração de ninguém, nem conferem propósito à vida de pessoa alguma.”
Thaïs Bezerra
Jornalista, colunista social e apresentadora de TV
Nota publicada no caderno “Thaïs Bezerra” do Jornal da Cidade – edição de 10 a 12/09/2022