por Benjamin de Aguiar.

Ele foi o Avatar brasileiro do Século XX. Passou como pessoa comum… e não era. Enquanto tantos lutam por afirmar que Ele não era santo, eu proclamo, a plenos pulmões, na condição de médium que conhece esses Seres, sublimados como o Espírito Eugênia: Chico Xavier era mais que uma alma santa, estava a caminho da angelitude, era um pré-Buda. Compartilho da visão do Dr. Hernani Guimarães Andrade (fundador da Escola de Psicobiofísica da USP), que chegou a confidenciar, para seus assistentes mais próximos, muito mais ousadamente que eu: “Chico seria conhecido, no futuro, como o ‘Buda Branco do Ocidente’”…

Estive com o inesquecível Cândido, fisicamente, em 1990; e, noutra vez, em 2002, com um grupo de pouco mais de 40 pessoas, no dia em que, “coincidentemente”, se celebravam, no “Grupo Espírita da Prece”, os 92 anos de Sua estada entre nós, pouquíssimas semanas antes de seu desencarne, aos 30 de junho daquele ano.

Nas duas ocasiões em que desfrutei da misericordiosa oportunidade de sua presença física, tive contatos muito breves com Ele, mas prenhes de magníficas comunicações telepáticas – inclusive com seu honorabilíssimo Guia Espiritual (e também do Brasil, em matéria de Espiritualidade), o venerável Espírito Emmanuel: “Deus conosco”, em aramaico. Sou compelido, todavia, a recobrir de sigilo tais diálogos mentais, sobremaneira pela linda pureza de humildade autêntica da Cândida de Jesus (não por acaso, chamado “Francisco CÂNDIDO Xavier” ou “Francisco de Paula CÂNDIDO – seu nome de nascimento), Uma das Santas Preferidas de Nosso Senhor, que desceu à Terra em missão espetacular de resgate, consolo e esclarecimento de dezenas de milhões de espíritos, portando corpo masculino de um mestiço pobre e interiorano, pouco aquinhoado com os bens da beleza e da instrução acadêmica, além de apresentar uma forte propensão à obesidade, elementos estes que (sobretudo sua doçura feminil) lhe granjearam muitas calúnias incompreensíveis e absurdamente injustas. Estou convicto, de minha parte, que Chico Xavier, uma Mãe do Céu, optou por nunca fazer sexo na Terra, embora jamais Lhe desmerecesse a dignidade impoluta a possibilidade de tê-lo feito, qualquer que fosse a definição anatomofisiológica do(a) parceiro(a) que escolhesse para tanto. Mas a época de sua reencarnação (e os dois – Chico e o Guia – o compreendiam muito bem) não permitia tal liberdade, a despeito de tão íntima e justa, na condição humana. Renúncia plena!… das várias modalidades que ele praticou, durante todo o seu apostolado mediúnico e espiritual.

Há 21 anos, na noite e madrugada dos dias 17 e 18 de fevereiro de 1990, estive, materialmente, pela primeira vez, com a Representação Máxima de Deus na Terra daqueles tempos – ou pelo menos para o Brasil, como declarei no título, com autorização dos Mestres Espirituais. Entreguei-Lhe duas cartas, por escrito (uma endereçada ao próprio, outra a Emmanuel), à Sua entrada no Centro (às 18h do dia 17), que me foram respondidas por Ele mesmo, de viva voz, ao término das estafantes atividades, às quase 2h da madrugada do dia 18… (E não estão inclusas, neste tópico, as conversações psíquicas a que acima me referi.) Ou seja: aos quase 80 anos, esgotado qual se tivesse mais de 100, o adorável Chico passara oito horas sucessivas, lendo cartas (e os pensamentos) de quem estava ou esteve no ambiente, psicografando e procedendo à leitura de suas psicografias, orando e cumprimentando a todos os presentes.

Chegou e saiu carregado, tamanho o estado de exaustão que o combalia por aqueles dias; o sorriso, porém, esteve inalterável, durante todo o tempo, quase sem interrupções, apesar das “alfinetadas” (seria melhor dizer: a saraivada de lanças e espadas mentais de maus sentimentos de encarnados e desencarnados presentes, na pequena sala abarrotada – incluindo-me nesta turma de obsediados, é claro).

Sejam abençoados, Cândida e Emmanuel, onde estiverem, como se encontrarem, pelo bem inapreciável que fizeram pela pátria brasileira, pelas gerações futuras, pela humanidade inteira, com Sua obra ímpar de psicografia, exemplificação de cristandade e serviço fraterno continuado, numa lavra mediúnica que consumiu consecutivos e impressionantes 75 anos de existência do medianeiro – dos 17 aos 92 anos de idade –, legando-nos um acervo inestimável de mais de quatro centenas de livros publicadas, sem contar a infinidade de iniciativas sociais inspiradas por Seu trabalho, às centenas; vidas tocadas, aos milhões; corações transformados, sem conta!…

Aqui, singelo, meu preito de gratidão e amor eternos!…

Benjamin de Aguiar,

Aracaju, madrugada de 22 de fevereiro de 2011.


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