Exercita o perdão, estimado(a) amigo(a).
Acusam-te do inverso que és.
Tratam-te como portador(a) de vícios que nunca compuseram tua conduta.
Imaginam-te culpado(a) de faltas em que jamais incorreste.
Recebem de ti o que não podem colher noutro lugar.
Mas olham-te, mesmo assim, com suspeita e desdém.
Não obstante tudo isso, experimenta perdoar e segue com a obra que te foi designada pela Divindade.
Observa, com piedade sincera, os ingratos que te apupam; aufere o carinho dos que te são mais amigos, leais e camaradas, para que não estaciones em tua tarefa; e recorda-te de que esse contraste – entre quem é de fato um espírito e como é ele visto e tratado – constitui signo inexorável de todos que, em qualquer época e cultura, estiveram e estão à frente de seu tempo, catalisando a evolução de indivíduos e comunidades inteiras.
Eles presumem que tu não lhes enxergas as torpezas ocultas e que não os perdoas todos os dias, oferecendo o bem em troca da malícia, da calúnia, do ódio e hostilidade por seres o que não compreendem, a despeito da pressa com que acreditam poder adivinhar tuas intenções mais profundas.
Protege-te, sim, mas continua fazendo o que te move há anos: trabalho contínuo, com perseverança na elevação de propósitos e na qualidade do próprio serviço prestado.
Quanto a teus acusadores, ergue a cabeça ao Alto e ora, em paz. Estás fazendo o que podes pelo bem comum, e muito além do que eles, declarados ou cortesmente sorridentes, longinquamente fazem ou poderiam vir a fazer por muito menos gente, em trabalho bem mais simples e de fácil manutenção.
Espírito Gustavo Henrique
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
16 de agosto de 2016