Por que a improdutividade pode acontecer (em termos operacional-exteriores) em períodos mais criativos?
Visualize um computador que foi lançado a processar tarefa “pesada”: ele fica lento, até que a conclua, pouco disponível a outras funções.
E uma mulher grávida? De acordo com o estágio da gestação, a mobilidade, disposição física e até estados de humor podem ser severamente comprometidos.
E o que se dá com alguém que se coage a preservar um ritmo e performance externos, numa fase de incubação psicoespiritual? O mesmo que ocorre a uma mulher que aborta, por se exigir mais do que sua condição lhe permite, ou a um computador que trava e precisa ser reiniciado, perdendo todo o trabalho até então realizado, porque dele se cobraram outras atividades simultâneas.
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Temístocles.
Texto recebido em 13/12/2012.