Benjamin Teixeira
pelo espírito Eustáquio.
Aturdido por dores acerbas, invoca o Cristo Consolador.
Conturbado por toda sorte de enfermidades, evoca o Médico dos Médicos.
Consternado por toda ordem de confusões e dúvidas, invoca o Mestre dos Mestres.
Seja qual for, amigo, o problema ou o sofrimento que te aflige, busca encontrar, no Amigo Divino, a solução, o caminho, o conforto e a paz.
N’Ele, Poder dos poderes para a Terra, identificarás a força subjacente a tudo mover, em nome de Deus.
N’Ele, encontrarás a equação de todos os enigmas.
N’Ele, descobrirás refrigério para todas as aflições da alma.
Não desistas, amigo, nesse mundo de exacerbado cientificismo, de viver o seu ideal místico. Apela para Jesus Cristo, Jesus Místico, e notarás que, sutil, mas sensivelmente, tua vida retomará os trilhos adequados do fluxo e da paz, da funcionalidade e do equilíbrio.
Observa, mantendo-te informado e vanguardista, que novas descobertas em neurociências(*1) apontam para a necessidade de vivência do espiritual, e, assim, jamais relegues a segundo plano tua experiência de Deus. E ninguém mais, para ti (*2), pode melhor representar o Poder Supremo, em Sua forma antropomórfica, senão Jesus, que, com perfeição, representa-te o Self, o arquétipo da totalidade, o teu núcleo divino.
Agora, jaz-te jungido num grilhão, por um punho, a teu passado de primitivismo e ignorância; e, por outro punho, ao presente de premências, ansiedades e aflições egóicas da administração do presente. Procura deslindar-te de todos esses atavios que te embaraçam a identificação com o Cristo, e lança-te à transcendência, sem medos ou peias, seguro, feliz, nos braços de Jesus!…
(Texto recebido em 29 de janeiro de 2004.)
Notas do Médium:
(*1) Eustáquio faz alusão à Neuroteologia, nova ramificação das Neurociências, através de cujas pesquisas descobriram-se regiões no cérebro voltadas para vivências místicas e religiosas, como o lóbulo parietal esquerdo, concernente à percepção-identificação além-ego, e ao lóbulo orbifrontal direito, correlacionado a experiências intuitivas, mediúnicas e congêneres.
(*2) Eustáquio faz referência direta aos leitores masculinos do site, tanto que, em seguida, fala de Jesus encaixar-se perfeitamente como modelo para o “Self”. O paradigma imagético do “Self” é sempre uma figura do mesmo sexo do indivíduo. Assim, para as mulheres, sem paradoxo, a melhor imagem para representar o Eu Divino seria uma figura feminina, como Maria – eis então a tese Maria Cristo, que, coletivamente, pelo excesso de patriarcalismo em nossa cultura, carecemos. Nada impede, entrementes, que homens usem a imagem de Maria como modelo do Divino, ou mulheres façam o mesmo em relação a Jesus. Apenas, em termos de psicologia de profundidade, isso normalmente denota um grau menor de maturidade psicológica, já que o indivíduo estaria divinizando sua sizígia, (ou seja: o “animus” ou a “anima”, os aspectos psicológicos da polaridade psicossexual oposta que identificam, em certo instante do desenvolvimento psicológico e de individuação de alguém, a força do seu inconsciente), excetuando-se casos complexos de identificação com o sexo oposto, como são alguns homossexuais que vivem a clássica inversão da polaridade, sentindo-se alguém do sexo oposto, aprisionado em estrutura anatomofisiológica diversa às suas tendências mentais (o que não acontece com todos os gays).