(À Guisa de Mensagem de Natal, uma Dica para nos Protegermos do Mal, em Todas as Situações da Vida.)
Benjamin Teixeira
pelo Espírito Gustavo Henrique.
“O que fizerdes a um destes Meus menores irmãos, a Mim o fazeis” – profetizou o Cristo, defensor de todas as minorias, de todos os oprimidos, de Seu tempo… de todos os tempos…
A adúltera seria apedrejada em praça pública, e Ele deteve o movimento da multidão ensandecida, asseverando: “Quem estiver sem pecado, atire a primeira pedra.”
A samaritana, à beira do poço de Jacob, era condenada a ser ignorada por todos, por pertencer a outro culto religioso, que não o dominante nas tribos de Israel, e Jesus a ela disse: “Dia haverá, em que meu Pai será adorado, em Espírito e Verdade.”
Mateus era cobrador de impostos, em nome do Império Romano, homem público visto como traidor da pátria, e Nosso Senhor convidou-o a segui-l’O, convertendo-o no primeiro canal de Deus a redigir um Evangelho, sob forte inspiração superior.
Madalena, a mulher pecadora, anatematizada como uma perdida no mal, foi resgatada por Ele, de tal modo, que teve a honra de ser a primeira criatura a Lhe receber a visita, em Pessoa, após Sua “Ressurreição”.
Zaqueu era homem de baixa estatura, rico e espoliador de indefesos, na corrupção autodeclarada da disfunção na posição de cobrador de impostos, e Jesus asseverou ao publicano, que se encarapitara num sicômoro, a fim de poder vê-l’O passar: “Desce, depressa, Zaqueu, porque importa que hoje ceie em tua casa”.
Pedro, João e André eram simples pescadores, e o Mestre dos mestres, antes de conceder qualquer prova de Sua Origem Divina, convocou-os, diretamente: “Vinde, largai tudo que tendes, e farei de vós pescadores de homens.” E, a partir de tais homens incultos e simples, difundiu Sua Mensagem, pelo mundo inteiro.
Por fim, as autoridades religiosas do Sinédrio, as mais poderosas a estarem constituídas em Sua época e no seio do Seu povo, tramaram Sua condenação e morte, logrando realizar o intento diabólico, julgando fazer um grande bem à multidão, ao acusarem-n’O de agir em nome do “príncipe das trevas”… E o Cristo foi preso, crucificado, morto e sepultado… em seus corações… por séculos de sofrimentos indizíveis e impensáveis…
Que Jesus, neste Natal, nasça em nossos corações, realmente! É na intimidade de nossas almas, na benevolência para com todos, pela exalação de paz, simpatia e caridade, que revelamos sintonia com Ele. Já o impulso a condenar, perseguir e discriminar indica, inequivocamente, a sintonia que estabelecemos, portas adentro da própria alma, apontando quem habita, verdadeiramente, em nossos corações, ainda que nos digamos religiosos e bons, como o fizeram, prenhes de certezas infernais, os que perseguiram e mataram o Mestre… porque estaremos ligados, pela afinidade de pensamento e comportamento, a eles próprios: os inimigos de Nosso Senhor!…
Feliz Natal a todos… significa dizer: instalemos o amor fraterno, em nossos corações, em nossas atitudes – o verdadeiro amor fraterno, que não apresenta preconceitos, que não escolhe irmãos em Cristo, que se solidariza e tem empatia com todos –, ou nossas festividades de final de ano serão vazias, patéticas e hipócritas, funcionando como sementes de desgraças, que introduzimos, já agora, no terreno fértil do futuro que nos aguarda, fatalmente… Sementes que germinarão, mais cedo ou mais tarde… mais tarde pior, pois que acumuladas em seu poder destrutivo… A consequência nefasta, em nossas vidas, de nossa postura discriminatória, está programada a ocorrer, já começando de agora, no plano da semeadura de destino, para cada qual, quer gostemos ou não, quer acreditemos nisso ou não, porque a verdade não é questão de opinião: é a Verdade!…
Há dois mil anos, os perseguidos do Cristo e Seus protegidos foram tais ou quais, conforme dissemos acima; e, hoje, é unânime vermos como erraram os perseguidores daquela época, apesar de eles terem tido tanta certeza de estarem certos… A certeza… a bem típica característica do mal e do preconceito! Certezas, mal e preconceito – como cheios deles estavam Hitler, Nero e todos os anticritos da História!… Preconceito… a palavra moderna para se dizer: “diabo” ou “demônio”!… Um monstro satânico como tão bem se fez, por escolha própria, o Führer da Alemanha nazista, expoente máximo do preconceito e da perseguição a minorias, enviando, para campos de concentração e fornos crematórios, homossexuais, negros, inimigos políticos e religiosos discriminados… os judeus – não por acaso…
Perseguir e discriminar são o mal em si. Daqui a mais um tempo, bem menos do que dois mil anos (como bem demonstra a velocidade assombrosa das modernas transformações sociais e dos costumes – há menos de 70 anos distamos do fim trágico de Hitler), igualmente serão abominados, como representantes do mal (da mesma forma como entendemos, atualmente, os inimigos do Cristo na Bíblia, e o Chefe de Estado na Alemanha da Segunda Grande Guerra), aqueles que hoje discriminam e perseguem…
Ai deles!… ai deles!… Ou, pior… para quem tiver a sombra do mal em seus atos… ou, em outras palavras: o traço do preconceito, em sua conduta… que terão que dizer: “Ai de nós!… Ai de mim!…”
Como hoje posso responder a esta charada psicológica, espiritual e social da mais elevada importância?… Pela minha forma de agir com terceiros, quanto à quantidade de preconceito que há em mim, eu me pareço mais com Jesus ou com Hitler? A quem, neste Natal, eu comemoro mais me assemelhar?
(Texto recebido em 23 de dezembro de 2009.)
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