http://www.saltoquantico.com.br/wp-content/uploads/emmanuel110.jpg (Estudando Emmanuel e Jesus – 01.)

(Reflexão feita a partir de estudo do capítulo 107 de “Vinha de Luz”, inclusive com excertos dessa mensagem, de autoria espiritual de Emmanuel e coautoria mediúnica de Francisco Cândido Xavier.)


“Deixai crescer ambos juntos até a ceifa e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: ‘Colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar’.”
Jesus (Mateus, 13: 30)

Benjamin Teixeira
pelo
Espírito Irmão Lucas.

Muito sábias as palavras de nosso preclaro mestre Emmanuel, estudando o trecho do Evangelho de Mateus acima transcrito. Coloquemo-las em prática.

Fixemos os dizeres do grande Mestre:

“O campo do Cristo é região de atividade incessante e intensa. Tarefas espantosas mobilizam falanges heroicas; contudo, apesar da dedicação e da vigilância dos trabalhadores, o joio surge, ameaçando o serviço.”

Vivemos em campo de batalha imenso. Não temos como dimensionar, do plano micro-orgânico, com miríades de patógenos a porem em risco de morte os que ora se beneficiam com a graça inapreciável da encarnação, até as vultosas forças da cultura, com seus poderosos vetores de influência (incluindo, neste campo complexíssimo, expectativas familiares e induções espirituais menos dignas), o quanto sofremos resistências à vida, seja física ou espiritual.

Nosso Senhor Jesus, todavia, nos dizeres do ínclito Profeta da Espiritualidade, “manda aplicar processos defensivos com base na iluminação e na misericórdia.” E infere, terno e prenhe de fé: “o tempo e a bênção do Senhor agem devagarinho e os propósitos inferiores se transubstanciam.

E, para ilustrar as proporções mastodônticas dos meios e os cambiantes caleidoscópicos da Criatividade Divina, em descobrir, engendrar e providenciar recursos e métodos novos de socorro, tece, em lapidar conceituação, o ilustre professor do Plano Celeste: “(Jesus) usa afeições novas, situações diferentes, estímulos inesperados e responsabilidades ternas, que falem ao coração…

Entretanto, cabe-nos lembrar que toda a mobilização do Céu, em socorro da Terra, dá-se conforme a disponibilidade a aprender e se modificar, da parte dos beneficiários deste mesmo socorro. Porquanto, passado o tempo azado ao sazonamento dos valores íntimos e chegado o momento do fim de ciclo, “faz-se então necessária a eliminação do joio.

Que tenhamos juízo e humildade bastantes para escolher o caminho do Bem, espontaneamente, pelas vias mais curtas do árdego, mas bendito, dever a cumprir, a fim de que não venhamos a ser compelidos a Ele, pelas veredas espinhosas do carma, pelas malhas dolorosas do sofrimento inescapável.

A escolha, como sempre, cabe a cada um. Escolhamos o amor, a oração, a prática da caridade com os mais necessitados; optemos pela disciplina do estudo e da frequência assídua às nossas Casas-templos de Educação espiritual. Esta não é uma rota de padecimentos enfadonhos; muito pelo contrário: constitui a senda para a abreviação de todos os carmas e, de reversa maneira e concomitantemente, de potencialização e consolidação de todas as possibilidades e rotas à felicidade, não só para depois da morte ou n’outra reencarnação, mas para a atual existência mesma que o(a) amigo(a) atualmente desfruta.

É um manual simples esse que lhe ofertamos, não para resolver seus problemas, mas para que o(a) companheiro(a) se ponha a caminho de todas as soluções.

(Texto recebido em 12 de março de 2010.)


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