Disse-nos a Mãe Maior da humanidade, em tom profético, mavioso e confortador:

“‘Misericórdia quero, e não sacrifício’ – iniciou Maria Santíssima, parafraseando nosso Mestre e Senhor Jesus.

Indispensável, todavia, compreender que a criatura deve primeiramente aplicar misericórdia a si mesma. Quem não é capaz de investir em autoperdão jamais logrará condições efetivas, profundas e autênticas de indulgência para com terceiros.

Mister, outrossim, entender que misericórdia constitui amor, não apesar de, mas por causa dos defeitos do ente amado. Deficiências e limitações representam aspectos significativos da criança e do animal interiores, facetas menos desenvolvidas que caracterizam a estrutura geral de personalidade de cada indivíduo, a comporem a constelação da totalidade psíquica, em divina orquestração com as faixas mais nobres do ser.

Misericórdia consigo mesmo(a) – reiterou o Cristo Mãe –, piedade com os próprios pendores menos felizes, a fim de que possa haver legítima tolerância com as fraquezas alheias.

Misericórdia consigo sempre, mas sem autocomplacência, permissividade ou relaxamentos excessivos, que implicam conivência com inclinações malevolentes ou criminosas e indicam a fuga à disciplina e ao esforço persistente do trabalho, do estudo, da automelhoria, do espírito de responsabilidade, apanágios naturais de qualquer pessoa adulta, digna e consciente.”

MARIA
Intermediação do Espírito Eugênia-Aspásia
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
16 de maio de 2015




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