(Quando a pressão é grande e os empreendedores do bem se recordam dos que abandonaram a tarefa.)
Benjamin Teixeira
pelo espírito Gustavo Henrique.
Tem como certo, prezado companheiro, que as forças das trevas laboram contra aqueles que trabalham a prol do bem comum. Entretanto, em função da Incomparável Força das Potestades do Bem, as alegrias, os prêmios, as graças são infinitamente maiores, para os que perseveram.
Por conta, todavia, das fases de testes mais acerbos, observas, contristado, em retrospecto rápido de memória, que outros companheiros não agüentaram o “tranco”, e fugiram… para a sombra tranqüila do ócio ou das tarefas de menor vulto e responsabilidade… onde, porém, jazem frustrados e infelizes. Era natural que assim acontecesse, em função do nível sofrível de maturidade psicológica e moral (leia-se: qualidade dos sentimentos e da medida pessoal de altruísmo) que apresentavam. Por certo, alguns pretendiam até ficar, mas onerando-te, com ataques indevidos e exigências caprichosas, culpando-te por angústias peculiares ao caráter do trabalho e ao esforço de auto-reforma, que eles se negavam a empreender. E, notando que emperravam a máquina de realizações beneméritas, fizeste bem em desligá-los das atividades. Dirigentes capazes e responsáveis – como bem revela o histórico de grandes empresas – não têm escrúpulos excessivos em demitir ou desvincular colaboradores ou associados que se não compatibilizam com a finalidade da organização. Jack Welch, o legendário CEO (*) da GE, chegou a propor o incrível percentual de 10% de demissões anuais! Pensar no coletivo é transcender os interesses pessoais. Gente magoada? Obviamente. Problema da imaturidade dessas pessoas, e não teu.
Importa lembrar que, ao lado do esforço ingente que realizas, parecendo, amiúde, atravessares “chuva de canivetes”, podes contar com a felicidade inaudita de produzir, bem além da medida que outros produzem, e muito realizar, na seara do bem, em nome de Deus e d’Aqueles que O representam. Que alegria maior pode haver?
Ainda há o feliz processo de filtragem de personalidades e talentos que acontece, em torno e dentro do núcleo de atividades que conduzes, exatamente por seres firme na triagem de elementos, em função dos interesses do bem geral. Notas como, cada vez mais, és cercado de gente mais generosa, eficiente e simpática a teu modo de ser, pensar e agir? Onde, portanto, residiria o erro de tua atitude, se tudo – desde as maiores conseqüências às ínfimas particularidades – melhora visivelmente?
Tu choras, às vezes, para sorrires bem mais, a cada quadra de dor, comumente já no minuto seguinte ao paroxismo da provação, pela satisfação do dever cumprido e do serviço prestado a muitos. Aquel’outros que partiram, estróinas, choram agora, para chorarem cada vez mais, na direção da saturação profunda da escolha inapropriada que fizeram, em carmas sabe lá Deus de que natureza e dimensão…
(Texto recebido em 22 de julho de 2007. Revisão de Delano Mothé.)
(*) Sigla comum na área de Administração e Negócios, abreviação da expressão inglesa “Chief Executive Officer”, ou, para simplificar: presidente da empresa.
(Nota do Médium)
Lembrete:
Neste fim de semana, sábado 21, tivemos a publicação do capítulo 20 de “O Instituto Voltaire”, que não pôde vir a lume na sexta-feira (como habitual, para os fascículos do romance mediúnico), em função de sobrecargas naturais, com fatores supervenientes, nos preparativos finais para o Maria Cristo 2007, a que tanto eu como o revisor tivemos que nos ater.
A produção do evento está demonstrando ter tudo para emocionar deveras e marcar indelevelmente a memória dos que se dignarem estar presentes, no próximo domingo 29, no Teatro Tobias Barreto (19h30min).
Contudo, não se esqueça de acessar o capítulo do Voltaire, caso não o tenha lido, clicando em “mensagens anteriores”, ícone à esquerda do seu monitor.
Aguardando revê-lo(a) e abraçá-lo(a), neste fim de semana festivo e inesquecível,
Benjamin Teixeira.
Aracaju, 22 de julho de 2007.