“Porei pai(mãe) contra filho(a), filho(a) contra pai(mãe)…”¹ O Cristo Jesus foi claro sobre a diferença substancial que há entre família espiritual e parentela corporal.
Mais que isso, podemos aditar: quando um indivíduo toma o rumo da verdadeira transformação, amigos(as), conhecidos(as) e companheiros(as) de trabalho ou folguedo estranham-no e, eventualmente, podem-se fazer agressivos(as), porque, de ordinário, personalidades dominadas pelo ego abominam mudanças, a não ser aquelas que as beneficiem diretamente.
Assim, nenhum(a) candidato(a) ao processo de autêntica iluminação deve aguardar facilidades no campo relacional.
Todavia, se alguns vínculos meramente baseados na consanguinidade ou em interesses materiais imediatos se perdem num primeiro momento, outros surgem adiante, muito mais profundos, duradouros e verdadeiros: os fundamentados em afinidades morais, em compatibilidade psicológica, em ressonância de ideias, que poderíamos também denominar de concordâncias ou amizades de ordem filosófica, das mais poderosas alianças a conduzirem a criatura na direção de saltos de consciência a páramos mais altos de espiritualidade, de conexão com Deus.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
24 de outubro de 2010
1. Mateus 10:35.