Se alguém não atende à conclamação Divina a um “Basta” – o multifacetado aviso de término da permissão Celeste à reincidência em determinada atitude malevolente grave –, entrega-se o(a) incauto(a), ato contínuo, às agendas ocultas e terríveis da Besta diabólica, tornando-se mera marionete desse que é o arqui-inimigo da humanidade terrena e dos(as) máximos(as) representantes da Divindade para o planeta, como o Cristo-Verbo, Nosso¹ Mestre e Senhor Jesus.
E donde provém, principalmente, esse chamado múltiplo que, ignorado, pode converter um indivíduo em fantoche de gênios das trevas? Sobremaneira de alertas da própria consciência, na forma de princípios universais de sensatez, de respeito à dignidade doutras pessoas, de espírito de serviço à utilidade geral. Em suma, tudo que seja concernente à fraternidade, à solidariedade, à harmonia, à paz, ao alinhamento com as intuições que todo coração humano porta, consigo mesmo, no sentido de deveres a cumprir.
Que as criaturas se empenhem em se fazer monges(jas), devotando-se à prática deliberada e persistente do bem comum, em quaisquer áreas de sua existência ou escalas de ação em seu alcance, para que não se convertam em monstros(as), voluntária ou involuntariamente, pela queda no mal que não imaginariam ser capazes de perpetrar.
Lamentavelmente, há almas recalcitrantes que sequer logram conscientemente se perceber em queda, engendrando, por seu complexo de vítima e pela soberba da pretensão delirante de estarem sempre certas ou com a razão, justificativas esfarrapadas para seus erros, confiando-se a imagens idealizadas de si, fugindo à busca contínua de vigilância ou – em bom vernáculo – do esforço lúcido e perseverante de autocrítica e autoaprimoramento, peculiares a todo ser humano maduro e de boa índole.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Matheus-Anacleto (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
LaGrange, Nova York, EUA
5 de agosto de 2023