(Registros da Mediunidade – 21.)
por Benjamin de Aguiar.
Ao meio da tarde de hoje, quando nossa adorável Eugênia conversava com Delano, por meu intermédio, surgiu-Lhe uma confidência que me pareceu digna de registro e publicação, pelo interesse geral que deveria despertar: a do momento em que, no Seu histórico evolutivo, Ela se deu conta de não mais portar o “complexo de vítima”, que parece neuropsicologicamente congênito em nossa espécie. Mais ou menos nas palavras que se seguem, falou-nos a encantadora Mestra Espiritual:
– Ah, que maravilha, quando me dei conta, certo dia, de que não mais me sentia, nem nunca mais viria a me sentir vítima, fosse qual fosse a circunstância! Que bênção, que alívio, que graça!
O ego – com todos os seus caprichos e/ou corolários, quais: a arrogância, o complexo de inferioridade e de superioridade, o desânimo, a tristeza, o medo, o ódio, o desejo de vingança, etc. – constitui um verdadeiro feixe de demônios, aquilo que no Evangelho é magnificamente representado no episódio em que a Figura de Nosso Senhor e Mestre Jesus Se dirige a famoso obsedado e pergunta-lhe, no tom de autoridade moral absoluta que Lhe era típico:
– Dize-Me qual é o teu nome.
E, então, respondeu-Lhe o obsesso:
– Legião, porque somos muitos.
Sem desmerecer, obviamente, o fenômeno mediúnico e toda sua multifacetada gama de manifestações – sejam as dolorosas, como esta, descrita nos Evangelhos; sejam as sublimes, em que seres semiangelicais, misericordiosamente nos socorrem, com seus conselhos, confortos e diretrizes de espiritualidade, amor, paz e sabedoria –, urge convir que não precisamos de mal externo, para detectarmos a presença da erva daninha moral dentro de nós mesmos, até porque impossível qualquer sintonia com o mal de fora, se não existem, em nossa interioridade, as matrizes psicomorais características à destrutividade-autodestrutividade.
O ego, o orgulho, o desejo de supremacia sobre os outros, a indiferença quanto aos sentimentos alheios – isso é o nosso pesadelo, o nosso inferno, a nossa sina. Enquanto não vencermos esses velhos demônios, jamais poderemos, definitivamente, ascender ao “Reino dos Céus” (simbolizado no Cristo), e repetiremos (com palavras e conceitos modernos, apenas) o bordão do obsedado da Galileia ante o Senhor – Céu Encarnado a sua frente:
– Que queres conosco, oh Jesus, Filho do Altíssimo? Sabemos que vieste nos perder…
Em outras palavras: fugiremos e demonizaremos tudo que não for a favor de nossos caprichos e delírios egoicos, dando as costas à Graça, para nos introduzir em miríades de desgraça, ao gosto da freguesia: nossas infernais idiossincrasias…
Que jamais nos permitamos fazer qual aquela falange de Espíritos infelizes, que pediram ao Cristo (assim como pedem a Seus representantes, seja o próprio Self, a Centelha sagrada interior, sejam os Seus externos embaixadores, os legítimos Emissários do Plano Excelso encarnados na Terra):
– Deixa-nos entrar naquela manada de porcos.
Jesus, que sempre respeita – como todas as Forças do Céu – o livre-arbítrio das criaturas, autorizou-os a tanto. E as infortunadas entidades assim o fizeram… tão só para, com dois mil porcos, precipitarem-se no abismo…
(Artigo “redigido” em 23 de janeiro de 2011.)
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