Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
Hoje farei uso deste método de comunicação, de modo um pouco mais sucinto, esforçando-me por me fazer lacônica, na utilização do recurso da palavra, pela exigüidade de tempo para conclusão de nossas tarefas (*).
Sugiro aos queridos amigos presentes remontem à passagem bíblica em que Jesus amaldiçoou uma figueira, ressaltando, com isso, tanto o aspecto da agressividade exemplificada, neste episódio, pelo Senhor – a ser aplicada construtivamente em nossas existências (tópico que foi desenvolvido no transcurso da preleção noturna) –, como também o em que gostaria de focar nossa atenção: o místico quesito do “frutescer”.
A frutificação de nossas almas não tem período ideal ou ciclo sazonal para acontecer, como se costuma desejar ou crer que seja, da perspectiva egóica, analítica, decisória de ser, pensar e sentir o mundo. Se prestarmos atenção, à medida que nos dispomos a ser mais criativos, alinhados com as faixas intuicionais do próprio psiquismo, receptivos a idéias ou sentimentos que nos manam de freqüências mais altas de consciência, menos estaremos adstritos a produzir dentro de circunstâncias especificadas previamente.
Jesus amaldiçoou a figueira que não apresentava frutos, apesar de não ser época de figos, porque, obviamente, tratava-se de uma metáfora com propósitos didáticos (em função da complexidade do tema, que não poderia ser direta e imediatamente compreendido pelas inteligências embrionárias da época e de muitos dos séculos que se seguiriam à passagem do Mestre): a alegoria de a árvore representar o próprio ser humano, que não deve aguardar situações ideais para produzir no campo do bem.
Ouçamos a voz de nossas consciências; desdobremos os impulsos que nos vêm da vocação; sejamos bondosos, como nos foi proposto no decorrer da palestra, por constituir a bondade um elemento componente da nossa própria natureza humana. Assim, estar-nos-emos colocando em uma freqüência muito mais alta de possibilidades à felicidade plena.
Asseverou o Cristo ter vindo para que todos tivessem vida, e vida em abundância. Que produzamos frutos de felicidade, bem-estar e realização íntima, edificando, largamente, para a nossa, bem como para a evolução de um amplo número de pessoas. Vivamos em padrão de abundância – o que significa dizer: sem esquemas preconcebidos de autocastração, de modo que a bem-aventurança, através da bondade, e a plenitude, lastreada sobre o piso da paz, possam eclodir, espontaneamente, nas nossas sendas existenciais, com tudo mais de acréscimo.
Deixo, com todos, meus votos de equilíbrio progressivo e disposição assertiva a realizar, com perseverança, o bem nas próprias e nas vidas do máximo número possível de pessoas.
A mãe e mestra deste grupo,
Eugênia.
(Incorporando a mentora espiritual, ao final da palestra pública do Instituto Salto Quântico do dia 26 de agosto de 2007, Benjamin Teixeira recebeu esta mensagem, agora publicada com a revisão vernacular de Delano Mothé.)
(*) Neste domingo 26, após o término da palestra e dos avisos de atividades da Instituição, que lhe seguem, retomei a palavra, para expender um comentário que se fez necessário, no momento, a pedido dos próprios Amigos Espirituais, que me auxiliavam na tarefa. Com isso, acabei por consumir um pouco dos minutos que seriam reservados à fala direta da doce e sábia mentora espiritual Eugênia. O comentário dela, sobre reduzir seu discurso, que aqui explicamos, deve-se ao fato de a Espiritualidade Superior costumar ser rigorosa com a disciplina do tempo, em função de suas múltiplas ocupações e sérias atribuições, padrão este de disciplina que se distende em todas as dimensões de significado que se possam dar ao verbete. Para constar, nossas atividades públicas domingueiras, tanto nos dias de palestra (2ᵒˢ, 4ᵒˢ e, eventualmente, 5ᵒˢ domingos do mês), como nos de workshop (1ᵒˢ domingos do mês) ou de cinema comentado (3ᵒˢ domingos do mês), terminam às 21h.
(Nota do Médium)