Quando tudo parece obscuro e perdido, chegamos à hora da fé, à circunstância que lhe é própria. Uma fé madura, que não significa expectativa vã e ingênua do melhor, motiva-nos a fazer o que é de nossa responsabilidade pessoal, sem esperar do Mundo Espiritual e do Plano Divino o gabarito das provas evolutivas que atravessamos.
Aguardar sempre bons acontecimentos não constitui uma fé lúcida e autêntica, mas crendice e otimismo imaturo. A fé genuína, que representa uma perspectiva mais ampla e profunda da realidade, englobando toda a complexidade, imprevisibilidade e contradições da existência e da condição humanas, necessariamente incorpora a aceitação de eventos menos felizes.
Eugênia-Aspásia (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
18 de outubro de 2018