Tem sido dito sistematicamente, por diversos autores de correntes distintas de religião e Espiritualidade: “Nossos fardos nunca são superiores às nossas forças”. Porém, cabe refletir se não estamos nos onerando com fardos que não são nossos…
Quando chegamos ao limite de nossas forças, é tempo de parar e ponderar. Estaríamos no caminho certo de nossas reais necessidades psicológicas e espirituais? Essa indagação deve ser feita no âmbito de cada setor relevante de nossas vidas, como o familiar, o profissional, o religioso, o acadêmico, o social.
A ruptura ou a impressão ou intuição de se estar no ponto de saturação podem indicar tanto o fim de um ciclo velho de experiências quanto a oportunidade de iniciar uma nova etapa de aprendizados e realizações.
Há que se ver também se não estamos por demais apegados ao que ou a quem nos causa tanta aflição e sobrecarga. Urge abrir mão dos fardos dispensáveis e avançar para o compromisso com as disciplinas, atividades e relacionamentos que concernem à nova fase existencial a que a Divina Providência nos conclama.
Espírito Eugênia-Aspásia
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
22 de dezembro de 2015