Você se reconhece limitado(a) na inteligência ou pecador(a) pelos sentimentos e comportamentos?
Seja, então, bem-vindo(a) à autêntica busca da Espiritualidade, um caminho de esforço pela automelhora íntima e pela transcendência das próprias fraquezas, e não uma trilha para anjos ou santas!…
Se você se sente muito certo(a), disposto(a) a julgar e condenar pessoas (sobretudo as que compõem minorias ou que desafiam as normas de conduta social, moral ou religiosa da maioria), está incorrendo, em algum grau, no erro que JESUS considerou dos piores entre todos, a deduzir claramente de Suas enfáticas Falas, nos Evangelhos, contra convencionalistas de todas as ordens: a hipocrisia.
Essa úlcera da alma leva o indivíduo a avaliar situações e outras criaturas de acordo com sua conveniência pessoal e/ou de grupo, fazendo-o soberbo, preconceituoso e mesquinho, em relação aos problemas e às dificuldades de seus irmãos e irmãs em humanidade, via de regra em condição espiritual muito melhor que a dele.
Vale sempre relembrar que o Cristo VERBO chegou a afirmar (Mateus, 21:31) que prostitutas e corruptos entrariam no Reino de Deus antes daqueles(as) que O ouviam… e que viera à Terra para os(as) enfermos(as), os(as) que sinceramente assim se percebessem e então procurassem por Ele, já que também asseverou: “Quem quiser Me seguir, tome sua cruz e Me siga.” (Mateus, 16:24)
Mas há uma falta que JESUS considerava ainda pior que a hipocrisia: a da anatematização de alguém que esteja inspirado pelo Santo Espírito de Deus (Marcos, 3:29-30) – considerado como uma Unidade ou uma Comunidade de Espíritos Santos de Deus. Nesse caso, o Cristo advertiu que a infeliz criatura que se entregasse a essa horrenda falha estaria cometendo um pecado ou proferindo uma blasfêmia sem perdão – ou seja: de trágicas e inapeláveis consequências…
Estejamos muito atentos(as), porque é padrão que, em qualquer época da humanidade, as vozes evolutivas – que representam a Vontade de Deus – sejam contestadas e apedrejadas por quem pertence ao status quo da moralidade, dos costumes e dos valores vigentes em cada sociedade.
No entanto, por mais se sinta com razão, quem emite opiniões desrespeitosas contra essas personalidades que se fazem agentes da evolução da cultura e das comunidades humanas não deixará de sofrer os efeitos de seu grave equívoco, assim como alguém não deixa de padecer queda livre e de se espatifar no chão, apenas por acreditar que pode burlar a lei da gravidade, lançando-se de um precipício.
Matheus-Anacleto (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
14 de junho de 2018
Importante:
O Autor Espiritual pediu que aditasse ao texto acima o comentário que se segue:
Existe a previsão de processo por calúnia e difamação, na legislação pátria e em todo o mundo civilizado.
As pessoas têm cuidado ao falarem mal de chefes(as), amigos(as), cônjuges e familiares, para não sofrerem as naturais consequências.
Todavia, muita gente supõe que possa passar impune, quando o assunto é Espiritualidade, imaginando-se protegida com uma mera e infantil afirmação de: “não acredito”.
Infantil no sentido literal do termo, porquanto tais almas imaturas se enquadram, sem o perceberem, no capítulo do denominado “pensamento mágico”, aquele que leva a criança a presumir que alguma coisa deixa de existir, se ela fechar os olhos e não a enxergar – o que a faz, por exemplo, tapar a visão ante o veículo que está para atropelá-la, em vez de correr da linha de colisão.
A impunidade ou – noutras palavras mais neutras ou científicas – a ausência de efeitos para uma causa é um fenômeno que simplesmente não existe.
Trata-se de uma ilusão a que se apegam indivíduos levianos e cínicos que julgam poder atacar livremente o que ou quem quiserem, sem padecerem os inevitáveis resultados.
E, no que concerne a Deus e Seus(Suas) Emissários(as), há dois agravantes: 1) a seriedade do erro que se comete (o tal “pecado sem perdão” a que JESUS aludiu) e 2) a delicada circunstância de não se poder agir mal às ocultas, porque tudo é visto pelo Plano Sublime de Consciência… desencadeando-se, dessarte, automáticos eventos de sintonia e atração de acontecimentos infelizes, nas trilhas de destino da criatura incauta.