Irmã Brígida e Gustavo Henrique.
Ante a calúnia reiterada, ora e segue. Mais uma vez criticado(a), quando acertar brilhantemente, ora e segue. Injustiçado(a) no ambiente de trabalho, ora e segue. Sobrecarregado(a) emocionalmente, no seio da família, ora e segue.
É bem verdade que a difamação te pode constituir desafio a te defenderes justa e dignamente. É possível que, no reduto profissional, sejas convidado(a) a agir mais assertivamente. Quem sabe o abuso dos domésticos convoque-te a maior racionalidade nas relações familiares!? Entretanto, há sempre o momento em que nos damos conta de que a defesa será excessiva, a reação se fará viciosa, quanto a réplica poderá constituir combustível para o problema que pretendemos debelar.
Logo, diante de conflito exacerbado ou emoção intensa, nada como uma boa oração e o foco no trabalho, seguindo no cumprimento dos nossos deveres, porquanto, em última análise, o que nos perturba pode estar no nosso caminho exatamente para nos testar a perseverança e o nível de comprometimento com as responsabilidades que nos dizem respeito. Porque, no final de tudo, só o bem realizado permanece, enquanto o mal, inconsistente e provisório por natureza, terá, em suas múltiplas facetas, se diluído no tempo… nas brumas do esquecimento…
(Texto recebido em 29 de janeiro de 2009. Revisão de Delano Mothé.)