Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito EUGÊNIA.
O princípio adequado é este: utilizar cada circunstância da vida, no sentido de interiorizar valores novos.
Tudo pode ser aproveitado construtivamente, abarcando as situações que, em primeiro exame, afigurem-se destrutivas, mesmo eventos que tenham sido provocados pela incúria do próprio indivíduo, porque, no mínimo, ensinam a respeito das falhas a serem corrigidas, no caráter e na personalidade de quem cai.
Logo, o otimismo não é um foco a escolher-se, entre as pretensas alternativas do pessimismo e de uma pseudopostura neutra: o “realismo”. O otimismo é uma maneira de rotular-se o prisma do pensar e agir corretos, de nominar-se uma abordagem apropriada da vida e seus fenômenos: a que considera que estamos atrelados a uma Força Viva promotora de evolução e imersos em um Oceano Vivo de Consciência e Amor – ou, se alguém preferir: de Inteligência e Sabedoria. Segundo esta ótica mais elevada, nada acontece que esteja inteiramente fora do campo de previsibilidade, por parte dos Seres Superiores que nos presidem os destinos, dos Altiplanos da escala hierárquica evolutiva acima de nós, e que estão sempre dispostos a infiltrarem-se em nossos processos de aprendizado e autodescoberta, com respeito absoluto a nosso livre-arbítrio, com o fito de nos favorecerem o crescimento, abreviando-nos dores evitáveis, fomentando realizações mais amplas de felicidade, paz e amor!
(Texto recebido em 2 de agosto de 2012.)