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Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia.

A morte do Jesus Homem, na ignominiosa execução da cruz, abandonado pelos seguidores mais chegados e pela multidão de beneficiários, indica-nos o que o ego humano, ao se decidir por atender o chamado do Ideal, precisa atravessar, ignorando vergonhas, resistências e ataques gratuitos quão injustos, provenientes da maioria, incluindo quase sempre os corações mais amados.

A Ressurreição do Cristo Divino revela simbolicamente, em contrapartida, alegria, fortaleza, vitalidade e segurança intraduzíveis em linguagem humana, expressões d’alma essas que advêm do triunfo sobre a influência dos jogos sociais de aparência, quanto da vitória sobre a morte psicológica dos apegos de todas as ordens, dos mais mesquinhos aos mais viscerais, como a necessidade de aprovação dos entes queridos. Só assim se pode viver a inamovível lealdade ao Essencial, a Si-mesmo(a), a Deus, propiciando-se, por conseguinte, a verdadeira, duradoura e imperturbável felicidade.

(Texto recebido em 29/03/2013.)