pelo espírito Eugênia.
Não por acaso, o Natal, conforme as convenções do calendário em vigor, acontece apenas uma semana antes do Reveillon, para que façamos a reflexão natalina associada à transformação de nossas vidas. Logo, mais do que apenas cogitar, precisamos planejar e imediatamente aplicar, em nossas existências, o que foi conjecturado como melhor, no período das elucubrações das celebrações de fim de ano.
Imprescindível considerar, entrementes, para que se tenha eficácia no exercício das mudanças aplicadas, três itens fundamentais:
1) Expectativas razoáveis.
Uma mudança, para ser duradoura, deve ser sustentável; e só pode ser mantida se estiver de acordo com as possibilidades evolutivas da estrutura mental do indivíduo que se dispõe a essa transformação.
2) Objetividade.
A modificação proposta deve ser estipulada de modo claro, preciso, para que, sendo computável, possa ser monitorada. Por exemplo: “orar mais” é muito vago e não poderá ser supervisionado. “Orar quinze minutos por dia”, dilatáveis para trinta minutos ou mais, isto, sim, seria um dado passível de observação e avaliações periódicas de andamento.
3) Disciplina.
É indispensável que se seja rigoroso no capítulo do essencial. As estipulações programáticas podem e devem estar sujeitas a alterações, sempre que necessárias. Entretanto, enquanto estiverem “em vigor” – porque nenhum dado novo surgiu, questionando-lhes as bases –, devem ser seguidas impreterivelmente, ou não se estará respeitando a própria consciência e dignidade pessoal.
A Irmã em Cristo, Eugênia,
na véspera de Natal do ano de Nosso Senhor de 2006.
(Texto psicografado por Benjamin Teixeira, no dia 24 de dezembro de 2006, ao final da reunião pública de domingos, 19h30min, no Espaço Emes, Aracaju-SE. Revisão de Delano Mothé.)
Fonte: http://www.saltoquantico.com.br