Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
Para quem não tem sentimentos, nenhuma evidência é suficiente. Para quem tem coração, nenhuma prova é necessária.
Claro que buscar evidências é apropriado e justo. A ciência e mesmo tão-só a razão devem reger a filtragem de dados que nos chegam, caoticamente, pelos cinco sentidos (ou além deles). Entrementes, há um campo superior de conjectura e averiguação, de avaliação e conclusão, que somente o espírito – em sua faculdade de intuir, além das aparências, e devassar o que não pode ser perquirido por meios diretos, materiais, superficiais – é capaz de perceber e compreender.
Podemos chamar este potencial humano de maturidade psicológica, experiência de vida ou evolução espiritual – somente a percuciência dos muito lúcidos pode enxergar o invisível e dar corpo ao que parece diluído, porque abstrato, complexo ou subjetivo demais.
Conferindo uma perspectiva mais científica (e material) a este campo de elucubrações sumamente elevadas (para demonstrar que não são elas nada hipotéticas, mas constituem função do cérebro humano), os lóbulos frontais, região mais nobre e avançada da neurofisiologia de nossa espécie (conquista evolutiva mais recente do encéfalo), são responsáveis por este tipo de processamento de informação e intuição, num nível alto demais para que se possa traduzir em palavras e comunicar facilmente. Atinge-se, nesta área da tessitura mais aprimorada do aparelho cerebral, o âmbito do inefável, porque de conquista intransferivelmente pessoal.
Já dissemos alhures e tornamos a dizê-lo, pela importância do argumento. O universo humano é prenhe de invisibilidades, muito próprias a uma civilização de cultura, de arte, de idéias, de valores morais. Como não nos encontramos mais na, conforme se diz no vernáculo, “Era da Pedra” – muito distantes do Paleolítico e Neolítico, nos primórdios da consciência humana sobre o globo –, naturalmente concebemos, permutamos, aprimoramos e associamos conceitos, impressões e idéias que estão demasiado longe de poderem ter correspondência tangível ou visível no mundo físico das formas e objetos materiais.
O que é a família? o Estado? a Economia? O que é o amor que sentimos por nossos entes queridos, ou mesmo as convicções que portamos em nossa intimidade, constituídas com muito critério e segurança, no correr de anos? Podemos tocar, ver, medir alguma destas indiscutíveis realidades para nós? Quem seria tolo ou insano o bastante para lhes discutir a existência? É possível reduzir a uma mera troca de moléculas, no interior das engrenagens cerebrais, a estima especialíssima e indefinível que nutrimos por nossos mais preciosos afetos? Ou devemos inferir, numa ótima mais razoável (e respaldada por muitas evidências neste sentido), que os circuitos cerebrais são exatamente isto apenas: circuitos cerebrais, que tão-só transmitem, de um ponto a outro, na estrutura multidimensional do universo interior, dados sobre domínios diferentes de uma mesma e integrada realidade – o indivíduo? Não se pode averiguá-lo em laboratório, mas isso é tão concreto, para mentes profundas, como ter consciência da própria existência, apesar de também não haver como prová-la, cientificamente.
(Texto recebido em 10 de março de 2009. Revisão de Delano Mothé.)
Convite:
O GÊNIO LOUCO, A VAMPIRA LÉSBICA, A GLÓRIA NA ETERNIDADE…
Um genial maestro falecido conduz, mágico em sua expressão de sábio divertido, uma peça curiosa: “Esta Noite”. Uma vampira lésbica oferece um beijo da morte (quase que literalmente), enquanto um homem-lobo solta sua fera interior, ambos numa batalha fenomenal, contra uma guerreira do bem, dotada de faculdades premonitórias. Por fim, um hit dos anos 80 grita pela juventude eterna, ecoando até hoje… Além da imaginação e da eternidade, a luta entre o Bem e o mal, e a busca pela transcendência…
Neste domingo, 15 de março, mais uma palestra de Benjamin Teixeira de tirar o fôlego, com suas novidades e surrealismos deliciosos, que nos colocam a rir e chorar, refletir e nos transformar, sob inspiração, como sempre, da Espiritualidade Superior. Não bastasse, ao final da preleção do apresentador do programa mais antigo da televisão brasileira (na temática da Espiritualidade), o Espírito Eugênia, grande gênio e anjo do Plano Sublime, manifesta-se, por meio de incorporação, através das faculdades mediúnicas do próprio preletor. No domingo passado, de citações em latim a ditos chistosos, o riso e a meditação profunda se alternaram, na platéia inteligente e instruída. Por fim, Eugênia, é claro, deu o espetáculo de imortalidade de sempre, passando mensagem pessoal a integrante do grupo, com dados desconhecidos do médium, além de uma breve fala para os presentes, emocionando a todos.
A reunião pública do Salto Quântico, sem qualquer definição religiosa, com pleno respeito à moderníssima tendência global ao ecumenismo, tem reunido uma nata de intelectualidade do Estado, entre magistrados, acadêmicos, artistas, empresários, estudantes e gente antenada de toda ordem, no confortabilíssimo auditório da Sociedade Semear, Rua Vila Cristina, 148, Bairro São José, às 19h30 de domingos. Já entre 18h45 e 19h15, há serviço de passes, para os que desejam se limpar das “más energias”. A primeira visita tem cortesia garantida. Mais informações, pelo telefone: 3041-4405, ou pelo e-mail: perguntas@saltoquantico.com.br. Por sinal, o site do Salto Quântico, com acesso gratuito a todo o conteúdo, incluindo os programas de TV, na íntegra, e o recente blog a ele linkado, tem criado frisson, no país e fora dele. As mensagens sobre “Felicidade” e “Prova do Invisível”, desta semana, por exemplo, estão explodindo os ânimos!
Equipe Salto Quântico.