Thaïs Bezerra
Uma partilha tocante. Meu amigo-irmão desta e de outras vidas, Benjamin Teixeira de Aguiar, comemorou nesta semana um dos momentos mais especiais que marcaram, para sempre, o seu coração, nesta encarnação: os 31 anos de sua primeira visita ao famoso médium mineiro, Chico Xavier. Assim relatou meu guru iluminado: “Era fevereiro de 1990, quando viajei a Uberaba para conhecê-lo pessoalmente. Eu contava 19 anos, Chico 79. Bondade oceânica, imperturbável alegria, sorriso e boa vontade para com todos(as). Entramos na madrugada do dia 18, e Chico, após ler pedidos diversos de socorro, psicografou incansavelmente, por mais duas horas. Àquela época, ele já estava profundamente exaurido, e sua coordenação motora, como todos os sentidos físicos, periclitavam seriamente. Até hoje, poucos(as) lhe perceberam a grandeza. Trataram-no como um homem comum. Ele não era só um médium fenomenal, mas portava um espírito luminoso e redimido. Chico continuou sempre sorrindo, indulgente, apesar das energias contraditórias em torno. Trocamos poucas palavras, ao final de nosso encontro – deixei para me aproximar apenas depois de ele haver atendido a todos(as), já alta hora da madrugada. Marcantes e inesquecíveis, guardei-as em minh’alma, para sempre… Enquanto Chico estava entre nós, denominava-o de ‘a Voz de Deus para a Terra’. Um santo… um anjo… que, misericordiosamente, passou pelo mundo físico. Que Deus o replete de bênçãos, pelo muito que fez a tantos milhões, por tanto tempo.” Na ilustração, Benjamin, à época de seu encontro presencial com o grande médium brasileiro.
Nota publicada pela jornalista e colunista Thaïs Bezerra, em sua revista semanal no Jornal da Cidade, edição de 20 a 22/02/2021