“O pecado aproxima o ser humano de Deus”¹– asseverou, com ousadia teológica, um grande enviado de Jesus.
Todavia, esse conceito só será válido se o(a) pecador(a):
1) perceber o erro como um deslize moral,
2) arrepender-se pelo mal cometido,
3) empenhar-se na correção da tendência menos feliz e
4) buscar meios de se ressarcir pelos prejuízos causados nas vidas de terceiros.
Portando-se assim, após resvalar em um equívoco d’alma, a pessoa transformará, ato contínuo, o efeito gravitacional da queda espiritual em uma tração invertida para a transcendência.
Importante considerar, por fim, que não há queda ou pecado que seja irreparável. Quaisquer ideias que deneguem esse princípio constituem indução dos(as) inimigos(as) de Jesus, de Maria, das Forças do Bem.
Toda desesperança guarda lastros nas profundezas infernais. Esteja convicto(a) de que você, como espírito, é inapelavelmente vocacionado(a) às excelsitudes do Paraíso.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia e Matheus-Anacleto (Espíritos)
LaGrange, Nova York, EUA
11 de agosto de 2023
1. Máxima atribuída a Santo Agostinho de Hipona.