Benjamin Teixeira
pelo Espírito Eugênia.
A mediunidade funciona como uma vesícula psíquica, a secretar substâncias específicas para as funções mentais de desdobramento da consciência, comunicação mediúnica, trabalhos telepáticos. Não sendo atendida essa necessidade que poderíamos dizer neurofisiológica, tal energia eclodirá em outro departamento consciencial, criando distúrbios, doenças e até a morte. Não que a mediunidade seja uma doença, mas é uma missão. E toda vez que alguém foge de seu propósito de vida, suicida-se moralmente, fica morto em plena vida, se literalmente não se consome na morte prematura.
Afora esse fenômeno, bem conhecido de médiuns ativos, existe o processo ainda mais complexo, profundo e forte da mudança do padrão de consciência. Quando alguém precisa alterar seus valores, propósitos, metas de vida. Nesses casos, de fato, tudo o que dissemos como conseqüências nefastas, ocorre aqui, incluindo os elementos – que também podem ser desencadeados pela repressão das tendências mediúnicas – de propensão a vícios, comportamentos neuróticos, desarranjos relacionais e tendências criminógenas potencializadas (claro que se já existentes no indivíduo).
Quando chega a hora evolutiva de demonstrar e desdobrar certas propensões, funções e razões de existir, nada melhor que lhes favorecer o pleno florescimento, já que o preço de se lhe obstar o caminho é dos mais altos.
Assim, se você se vê portador de tendências medianímicas, ou mais ainda: se se percebe dotado de pendores para um novo nível de consciência, mais alto, em que haja mais altruísmo, devotamento, cultura, sabedoria e ação benemérita, dê vazão a seus impulsos. Só é feliz quem realiza plenamente sua natureza, quem manifesta seus impulsos, quem permite que a semente de destino que há em si medre até tomar sua verdadeira envergadura, seu inteiro desenvolvimento.
Não lute contra o inevitável. Sua natureza é seu destino. Sua missão na Terra é sua razão de ser. Os ideais mais altos do seu coração, seu único meio de ser realmente feliz.
Quer estar em paz e feliz? Só há esse caminho. Respeite-se, siga seus impulsos superconscientes e seja feliz!
(Texto recebido em 25 de novembro de 2002.)
