Quando você pede a alguém que faça por você o que é de sua responsabilidade pessoal, muito provavelmente o trabalho não será executado a contento. Atribua a si a culpa pelo ocorrido, em vez de projetá-la no indivíduo incumbido da tarefa ou se irritar com ele, porque, então, haverá dois primeiros problemas: a precariedade do que foi mal realizado e o conflito dispensável com um(a) irmão(ã) em humanidade.
Além disso, algo mais sério estará acontecendo: o recrudescimento de sua desconexão com o próprio centro de consciência, que conhecia, desde o princípio, o conteúdo do aprendizado evolutivo que você precisava assimilar com a experiência.
Ao procrastinar o autoaprimoramento, você necessariamente se vincula a linhas de eventos futuros funestos relacionados a essa sua falta, sem contar eventuais outros distúrbios que se lhe desdobrem na intimidade, quais carcinomas espirituais de inconsciência nas estruturas de sua psique, abrindo as comportas de seu destino a infortúnios de proporções, número e gravidade imprevisíveis.
É assim que pequenos atos de relaxamento moral e falta de senso de autocrítica podem conduzir a criatura a tenebrosas veredas existenciais perfeitamente evitáveis. Nunca é demais rememorarmos a lição imorredoura do Cristo-Verbo: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”¹.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Eugênia-Aspásia (Espírito)
em Nome de Maria Cristo
Bridgton, Maine, Estados Unidos
31 de março de 2023
1. Mateus 26:41.