(Sinopses de Sabedoria – 29)
Benjamin de Aguiar
pelo Espírito Irmão Lukas
Nas relações sociais, familiares ou profissionais, se queres viver em paz e viabilizar a felicidade, exercita, quanto esteja em teu alcance, a bendita prática do perdão.
Podes – e amiúde deves – ser enérgico com filhos, pupilos, alunos ou funcionários –, mas que, na tua severidade, nunca falte a perspectiva do amor, que ensina e nutre a alma do educando, em vez de solapar-lhe a autoestima, a dignidade pessoal, em suma: a possibilidade de aproveitar, construtivamente, a repreensão.
Magoaram-te, com palavras ou gestos menos felizes? Caso possível, releva e ignora. Todavia, se a situação exigir-te, pela voz da consciência e da coragem, na defesa do ideal ou de um princípio sagrado que esposes, faze o reproche que se te pareça imprescindível ao cumprimento de tuas responsabilidades, quanto seja exequível a teu perfil de personalidade (aditados os esforços de melhoria íntima), com serenidade ou ao menos calma. Mais obrigatório ainda, empenha-te por manter o espírito e a atitude de polidez e civilidade que norteiam o comportamento dos indivíduos psicológica e moralmente maduros.
E, na medida máxima do viável à tua alma devota de servidor(a) do Bem, não desistas de criaturas que te foram confiadas à condução a Deus, mas oferta-lhes, diuturnamente, paciência e compreensão, que atravessem os filtros da disciplina (a bloquear as ligações ou atitudes viciosas), e propõe, continuamente, a autossuficiência e autogoverno de cada qual, no gozo inviolável dos próprios discernimento e livre-arbítrio.
(Texto recebido em 27 de fevereiro de 2011.)
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