“A vida em sociedade é impossível sem o perdão, mas igualmente a tranquilidade e o equilíbrio no interior de cada criatura.

A saúde física e mental de indivíduos e comunidades (porque estas também adoecem, econômica e culturalmente) depende, de modo intrínseco, do esquecimento das ofensas, da tolerância às diferenças, da caridade para com os defeitos alheios… e os próprios!

Porque… sem autoperdão e superação da culpa, não há libertação do medo, nem erradicação das infiltrações do mal que, quais tentáculos sinistros, pugnam por manietar, oprimir e, quanto possível, destruir qualquer um(a) que se ponha, desavisadamente, aberto(a) às suas insinuações malevolentes, como a mágoa, o orgulho ferido e o sentimento de vitimização pessoal.

Defenda-se de abusos, não compactue com o vício e a maldade deliberados ou aparentemente involuntários: essas são atitudes obrigatórias para quem disponha de inteligência e livre-arbítrio, podendo mesmo constituir deveres impostergáveis da consciência.

Todavia, quanto esteja ao seu alcance, não permita que qualquer resíduo de disputa egoica ou fúria instintiva conspurque seu sentido de responsabilidade e zelo com o que lhe foi confiado pela Divina Providência.

Jesus levantou o chicote e a Voz no templo de Salomão, tomado pela Ira Sagrada da tutela dos patrimônios espirituais da humanidade terrícola inteira. E, dias depois, entregou-Se, em silêncio e docilidade absolutos, para ser suspenso no madeiro ominoso e paradoxalmente sublime da Cruz, no equilíbrio perfeito de opostos que O conduziu à glória incomparável da Ressurreição, não importando o gênero de interpretação que se faça desse Evento, que basicamente traduz, de forma vívida e inapagável, a vitória da Vida sobre a morte, do Bem sobre o mal… e a prevalência inconteste do Espírito sobre a matéria!…”

MARIA SANTÍSSIMA
Intermediação do Espírito Eugênia-Aspásia
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
Aracaju, Sergipe, 13 de dezembro de 2014



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