Caro(a) amigo(a):
A quantas anda teu relacionamento com o que algumas correntes psicológicas denominam de “criança interior”?
Cuidado para não me responderes, de pronto: “Isso não é comigo”, porque é exatamente essa voz mental imponderada que indica a atuação mais intensa de um aspecto mais imaturo e caprichoso dentro de ti.
Todos os seres humanos, na Terra, têm traços menos desenvolvidos de personalidade e mesmo de caráter, que, quando não educados, podem-se converter em graves problemas emocionais, eventualmente degringolando em vícios ou crises relacionais, entre outros efeitos nefastos.
Reflete, dessarte, contínua e disciplinadamente – se possível, com auxílio profissional –, em torno dessa melindrosa temática, nutrindo a convicção de que existe, no íntimo de cada indivíduo, uma face birrenta, voluntariosa e cheia de artimanhas, mais ou menos camuflada (inclusive para a própria criatura), variando de feição, logicamente, de pessoa a pessoa.
Zela pelo lado infantil de ti mesmo(a), a fim de que tal pilar de tua psique se transfunda no que está destinado a ser: o “anjo interior”. E, então, poderás atender à recomendação do Cristo Jesus, que a esse gênero de “criança interior saudável” Se referia, ao nos lecionar: “Se não te assemelhares a um(a) desses(as) pequeninos(as), não entrarás no Reino dos Céus”.1
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Lucas Desiderium (Espírito)
DeWittville, Nova York, EUA
12 de outubro de 2021
1. Mateus 18:3.