Se não aplicamos piedade e perdão, para com os que se desencaminharam de compromissos assumidos, deixando-nos sobrecarregados com o ônus de tarefas adicionais e dificuldades agigantadas, corremos o risco de nós mesmos nos introduzirmos em queda de sintonia espiritual, perdendo o suporte e a inspiração d’Aqueles que nos sustentam dos Altiplanos da Espiritualidade Sublime.
Invistamos em disciplina e persistência, no campo de nossos ideais e princípios mais sagrados, adotando, em contrapartida, a política da compreensão com quantos escolheram veredas menos felizes e mais fáceis, afastando-se de nosso convívio. Porquanto pesada é a amargura de carregar a mágoa e dificultada fica a empresa de detectar e acolher novos afetos e recursos que a Divina Providência, em tempo hábil, quando não imediato, envia-nos em compensação, pelos golpes sofridos da caprichosa “deusa fortuna”, a “sorte” que nos indica a trilha de aprendizados inadiáveis.
Trafegando por esta senda – a do dever d’alma retamente cumprido –, cedo ou tarde notaremos a que plagas afortunadas fomos conduzidos, bem mais que aquelas em que transitávamos, antes que os amigos e companheiros desertores retirassem-se de nossos caminhos, liberando-nos de padecimentos futuros que, por ora, nem teríamos como conceber…
Benjamin Teixeira de Aguiar
pelo Espírito Eugênia-Aspásia.
(Psicografia de 09/08/2014.)