(Registros da Mediunidade – 04.)
Benjamin Teixeira e os espíritos
Ana Maria e Gustavo Henrique.
Cheguei em casa, após a gravação do programa de TV (têm sido gravados, e não exibidos ao vivo, nos últimos meses, por questões operacionais), seguida de uma reunião de diretoria do Salto Quântico e de atendimentos no consultório. Fiz breve jantar e, percebendo, ato contínuo, a presença de mentores espirituais desejosos de transmitir recados de caráter pessoal a amigos encarnados, corri para psicografar algumas mensagens para integrantes de minha equipe de trabalho.
Restava pouco tempo para a 0h – momento em que realizo meu segundo Culto do Evangelho do dia, com quem esteja ainda laborando comigo a esta altura da noite-madrugada (no caso de hoje, dois amigos – risos) –, o que, de fato, me fez parar a recepção das psicografias, missivas íntimas para os condiscípulos encarnados.
Psicografaram os espíritos Irmã Brígida, Ana Maria e Gustavo Henrique, para seis companheiros do domínio físico de existência. Concluída a atividade, dispus-me a guardar o material utilizado para o correio intermundos (papel e lápis grafite – fiz uso do clássico meio de psicografia manuscrita, em vez da direta, ao teclado do computador, que obviamente facilita o manuseio e envio do conteúdo), quando me dei conta de que Gustavo Henrique desejava grafar alguns informes para mim também.
Das seis cartinhas anteriores, quatro tratavam de assuntos que eu desconhecia. Em uma delas, precisei retornar a Irmã Brígida e solicitar mais dados, porque a destinatária não entendera o a que a comunicante se referia, até que, ao voltar com especificação mais clara, ouvi, da interlocutora, a comuníssima reação, nestas ocasiões: “Ah… sim… agora me lembro!!!”, acompanhado de um delicioso riso de satisfação moral, do outro lado da linha.
Entre elas, três merecem um destaque coletivo, por poderem servir à reflexão geral. A de um jovem em crise existencial, a de uma aplicadíssima e responsável pedagoga e, por fim, a minha, que me fez relembrar de uma importante data festiva de nossa Organização, de que estava esquecido: 29 de janeiro, que marca a primeira exibição nacional do programa de TV que apresento, em nome dos orientadores desencarnados, à época numa transmissão via satélite, captável por parabólicas analógicas.
Seguem-se os três ensaios sumários, supracitados:
“Diga à nossa querida (…) que não se cobre tanto, no que concerne a seguir um plano diretor de aula. Acontece que ela tinha, para o trabalho acadêmico de hoje, uma certa ordem de diretrizes pedagógicas, uma seqüência de conceitos em torno do tema a ser ministrado, que não logrou seguir, no transcurso da atividade ante os alunos. Ao final, sentia-se mal, como se houvesse desordem, indisciplina ou desrespeito com a matéria sob sua responsabilidade e para com a orientação espiritual que havia invocado, para inspirá-la na confecção da lista de tópicos.
De modo algum concordamos com esta sua leitura sobre o ocorrido. O fluxo de idéias, sentimentos, permutas de experiências, bem como as sementes de transformação e cura esboçadas na interação entre os alunos, no debate que a amiga estimulou entre os discípulos, é muito mais importante que o seguimento literal e rigoroso de um mapa prévio de raciocínio, tracejado em caráter teórico, antes da fermentação caótica das mentes em encontro criativo.”
Ana Maria.
“Entende, querido amigo (…), que tuas recaídas de tristeza são exortações à busca de júbilos mais profundos e duradouros, tanto quanto à aplicação de tua mente, do foco de tua atenção em questões outras, mais sérias e valiosas, pertinentes ao interesse coletivo.”
Gustavo Henrique.
“Agora, para ti, filho meu, lembra do dia que hoje é, e pede a teus assessores aponham, no rodapé da mensagem do dia, no nosso sítio eletrônico na internet, referência à efeméride que nos empolga – os que constituímos, deste e do teu mundo, a falange dos trabalhadores da Organização que nos acostumamos a remeter a um salto no escuro nos Braços de Deus… inobstante, em última instância, ao fazermo-lo, descubramos, em vez da treva de nossa estultícia arrogante, a Luz e somente a Luz do Infinito Amor do Deus-Pai-Mãe.”
Gustavo Henrique.
(Textos redigido e psicografados, na virada de 28 para 29 de janeiro de 2009. Revisão de Delano Mothé.)