Benjamin Teixeira
pelo espírito Eugênia.
Nada de palpites ou de aventuras vulgares. Ponderação, equilíbrio e calma, mas, também, abertura ao novo, à experimentação, a idéias e vivências diferentes.
A vida é um grande campo de experimentação, criação, crescimento e transformação. Não se pode viver plenamente, se se pensa demais, ou se se castra mais do que o estritamente necessário à segurança e à integridade moral. Ao mesmo tempo, não se podem abrir as comportas da mente à experimentação casual, entregando-se ao bel-prazer dos instintos, desejos, impressões e necessidades do momento.
Esse ponto de equilíbrio, por mais difícil que pareça encontrar, deve ser perseguido, com persistência, denodo e convicção (de que exista e de que deva ser descoberto). Não descobri-lo e vivê-lo é confiar-se às perigosas posições extremistas, bem como à mutilação, à angústia e ao vazio da ausência de integração psicológica.
(Texto recebido em 2 de janeiro de 2002.)