(A Excelentíssima Senhora Presidenta da República Federativa do Brasil, Dilma Vana Rousseff, e seu Ministério, em fotografia oficial celebrativa de sua posse, no cargo máximo de Chefe de Governo e Estado brasileiros.)
Benjamin de Aguiar,
em diálogo com o Espírito Eugênia.
(Benjamin de Aguiar) – Querida mestra Eugênia, há algo que deseje comentar sobre a posse da primeira mulher no cargo de Presidente da República no Brasil?
(Espírito Eugênia) – Sim. Agradecida pela oportunidade de intercambiar com vocês e partilhar minhas opiniões, e de Nosso Plano, com a respeitável audiência que nos acompanha, no país e fora dele. É mais um dos sinais em torno do que temos reiterado: que o século XXI teve início apenas com o despontar desta segunda década do milênio, da mesma forma que o terceiro milênio só dará plenas mostras do que é por volta do quarto ao sexto séculos do mesmo, ou seja, pelos séculos XXV ou XXVI. Observe-se que, num cotejo grosseiro, foi o que se deu no milênio transato, em que tivemos, no período equivalente, o advento da era dos grandes descobrimentos e do relevantíssimo movimento da Renascença (séculos XV e XVI).
O mesmo raciocínio aplicamos ao século passado, em relação a este. Um estudioso do domínio físico de existência fez uma referência que consideramos interessante, embora não aquiesçamos de todo com ela: a de que o século XX iniciou-se com a Revolução Bolchevique de 1917 e concluiu-se com a Queda do Muro de Berlim, em 1989. Naturalmente, avançado em anos e materialista ateu, gostaria ele de presenciar o desabrochar do século em que estamos e, por isso, inconscientemente, “puxou-o” para perto de sua época, ao acompanhar tão surpreendentes (para aqueles dias, em particular) ocorrências históricas. Mas, como os historiadores são ricos em proclamar: só de uma perspectiva futura podemos avaliar com clareza o presente – ou, completaríamos (risos), da dimensão Espiritual de Consciência, qual o fazemos, por desfrutarmos de uma perspectiva e de fontes de informação muito mais amplas e profundas do que as que se poderiam obter no âmbito material de vida. Imaginemos! Em 1989, não existia a internet, nem de longe, como a entendemos, a revolução dos aparelhos celulares não havia surgido e as Torres Gêmeas de Manhattan ainda ficariam de pé por incríveis 12 anos, com todo aquele modelo novo de mundo geopolítico de hegemonia norte-americana – hoje visceralmente contestado, em praticamente todos os ângulos de observação.
Por outro lado, vejamos os indícios de acerto em nossa assertiva (de despontar pleno do século XXI por estes dias): um presidente negro foi eleito, num dos países mais racistas de todos os tempos, e uma mulher foi guindada ao cargo máximo da República, logo em seguida, numa das mais machistas nações da Terra – fazendo alusão, nos dois casos, à civilização ocidental, para simplificarmos, didaticamente, a abordagem que fazemos, que seria muito mais complexa se incluíssemos o Oriente Médio, tanto quanto o Extremo. São “sinais dos tempos” – reiteremos o famigerado bordão dos meios religiosos –, apontando para o surgimento de uma nova Era, em que não haverá fronteiras de raça, nacionalidade, sexo ou cultura, e em que todos os seres humanos, finalmente, ver-se-ão como irmãos.
(BdA) – Podemos incluir, querida Eugênia, neste tópico, a profecia de que Chico Xavier se fez canal, assinalando que o Brasil despontaria como grande líder do globo – ao menos no sentido espiritual?
(EE) – Percebe-se, na atual quadra da história, que a profecia poderia ter sido dilatada a outros setores da atuação pátria no cenário terreno, e não só no sentido religioso-evangélico. A questão é que mesmo as profecias mais ousadas precisam ser dosadas para o público alvo, para a época e cultura em que raiam para o mundo. O Brasil era completamente inexpressivo, no panorama internacional, quando da publicação do clássico “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, de coautoria espiritual de Humberto de Campos, no já longínquo ano de 1938. Não se poderia afirmar, por aqueles dias, nada mais do que foi exarado na clássica obra chiquista. Todavia, podemos perfeitamente compreender que, com uma interpretação mais cuidadosa, a profecia já estava completa. O Brasil será não um líder religioso do mundo, mas sim espiritual, e Espiritualidade inclui definir rotas, apontar horizontes, romper convenções, determinar novos paradigmas, o que se esboça muito claramente, até mesmo na esfera econômico-cultural, com a pátria brasileira servindo de porta-voz para as nações pobres e em desenvolvimento do globo e mesmo sendo postulada, há vários anos, para compor o grupo seleto das maiores potências da Terra, no campo formal, dentro dos trâmites oficiais das Nações Unidas.
(Diálogo mediúnico entabulado em 2 de janeiro de 2011.)
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