Prestemos atenção no propósito educativo embutido em palavras mais ásperas que nos sejam dirigidas. Se formos verdadeiramente cristãos(ãs), recordemo-nos de que Nosso Mestre e Senhor Jesus não raro utilizou expressões muito severas, denominando-nos, por exemplo, de “hipócritas”, “sepulcros caiados”, “porcos(as)” e até “raça de víboras”.
O Cristo-Verbo advertia veementemente indivíduos que se julgavam especiais e virtuosos demais, enquanto amparava e confortava aqueles que reconheciam a própria pecaminosidade. É justamente essa introvisão profunda ou lucidez espiritual que nos pode acelerar o processo evolutivo e progressivamente nos tornar pessoas melhores.
Somos todos(as) pecadores(as), demasiado distantes da plena iluminação. Quaisquer buscadores(as) sinceros(as) da autêntica espiritualidade sabem disso e assim se sentem. Sem autocrítica e empenho disciplinar em nos aprimorarmos, nossa escolha por pertencer a uma causa genuinamente cristã poderá não só ser vã, mas também tomar contornos desrespeitosos e amiúde blasfemos.
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Amigos(as) Espirituais
22 de julho de 2019