Mensagem 1:

Sim, agradecidos pela disponibilidade em atender-nos.

Fala-lhe, agora, Brígida, em breve reportagem-relatório das atividades havidas, com nossa cara (…) (Eugênia assume a psicografia).

Minha querida:

Tranquilize-se, com relação às suas mui significativas dificuldades de concentração (*1), em seus exercícios de prece e meditação (*2), conforme nos noticiou (*3), um tanto aflicta (*4), hoje (*5), pela manhã (*6), em suas preces matinais. Sei que o problema se agravou, no decorrer de todo este mês de dezembro (*7), em parte, de fato, motivado o processo pela presença do (…) menos disciplinado nas coisas do Espírito, tendo o mecanismo, todavia, outros fatores causadores em adição, que não cabem aqui ser mencionados.

Propôs-nos (*8), hoje (*9), como chave de parcial solução da problemática (*10), aumentar o trecho de orações, em voz alta (*11), com o que concordamos. Propôs (*12), também, mais leituras dentro do Culto (*13), igualmente à meia voz (*14); e anuímos a este ponto, outrossim. Interrogou-nos (*15), por fim, se seria justo dilatar todo o tempo reservado às preces (*16); e, neste particular, discordamos da iniciativa. Melhor focarmos, neste período, o quesito “qualidade” e não “quantidade” de orações; por sinal, diretriz traçada, indiretamente, por Nosso Senhor Jesus, ao nos asseverar que seríamos ouvidos não pelo “muito orar”, mas pelo nos “trancar no quarto” e, “ali”, orar ao Senhor-Senhora, o que equivale a dizer que devemos nos concentrar na câmara do nosso mundo íntimo, desligados de influências externas, para que melhor possamos estabelecer sintonia com o Alto.

Sem mais a dizer,
Sua mãe e mestra,
Eugênia, exorando, a todos nós, as bênçãos de Maria Santíssima.


Mensagem 2:

Sim, a nossa próxima fala se segue à nossa mui cara (…), que cogitou de extrair o útero (*17), por mecanismo cirúrgico – algo que ela nunca cogitara antes (*18) –, já que considerou tanta dor inútil e mesmo contraproducente, acontecendo todos os meses (*19), enquanto ela pensa, seriamente, na possibilidade de adotar, em vez de parir o(s) filho(s) do coração que lhe destine ou tenha a destinar a Divina Providência. Claro que entendemos de todo extemporânea a ideia e eventual iniciativa, e compreendemos ter sido a especulação motivada pela agudeza da dor que hoje a afligiu, pouco complacente à forte medicação que ingeriu. Em contrapartida, prometemo-nos a lhe providenciar alguma ordem de inspiração – como mudança específica de gênero medicamentoso – que lhe amenize os padecimentos mensais (*).

Sua mãe e mestra,
Eugênia.

Mensagem 3:

Como última fala do dia, peço a gentileza de se telefonar a (…) e dizer-se-lhe que não precisa se preocupar com o acréscimo de tensão pré-menstrual (*20) nestes últimos meses (*21). Nesta semana (*22), cogitou de estar padecendo algum desarranjo hormonal (*23). Em verdade, ocorre um processo psicossomático de protesto de seu corpo, satisfeito com os genes do parceiro escolhido (indiretamente detectados por sinais fisiológicos, como o odor do noivo), sem usufruir, porém, de sua autorização prática a engravidar.

Não está equivocada, a prezada companheira, em fazê-lo agora (esta decisão consciente por adiar a chegada de seus bebês). Mas não está também seu corpo errado em reclamar contra isso (risos).

Assim, está tudo certo; de modo que é na muita saúde, e não na falta dela, que reside a causa de sua “patologia” álgica dos últimos períodos catameniais.

A situação se ajustará, quando a amiga engravidar pela primeira vez.

Mãe e professora,
Eugênia.

(Mensagens recebidas por psicografia manuscrita, pelo médium Benjamin Teixeira, em 20 de dezembro de 2009.)

(*) A mestra espiritual se dirige, nesta cartinha mediúnica, a uma profissional da área médica, por isso dispensando a consulta a colegas, para uma experimentação de mudança mais simples de terapêutica medicamentosa, ainda que não diretamente vinculada à área do exercício profissional desempenhado pela destinatária.

(Nota do Médium)


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