A Mensagem:

“Minha mensagem pessoal de hoje, como você havia intuído, é para Dra. Ana Cristina Sá.

Gostaria de dizer à nossa prezada esculápia:

1) Que ela não precisa se preocupar, conforme lhe vinha ocorrendo no transcurso desta semana (1), com a natureza e os procedimentos, no campo das prescrições medicamentosas (2). Ela se estranhou, porque se percebeu apelando, muito mais do que lhe é padrão de método clínico, para os expedientes farmacológicos (3), à disposição da classe médica da atualidade, no domínio físico de vida, na Terra. O nosso prezado Hans (*) foi quem o determinou. Ela até que o percebeu, diretamente, ratificando-lhe a atitude mais voltada à sugestão-aplicação de medicamentos, aos pacientes que a buscaram em consultório (4). Todavia, a dúvida lhe adveio, forte (5), por se arrecear de que estivesse sendo vítima de insuflações da sombra psicológica (6), no capítulo da arrogância (7) médica (8). Que ela se tranquilize. Não foi isso que se deu. Muito pelo contrário, a prezada companheira foi extremamente auxiliada, neste movimento diferençado da prática clínica, tendo sido muito feliz nas prescrições, como teve evidência maior (9), no caso da criancinha (10) reincidente – ou seja: que lhe tem há um bom tempo procurado, sem significativo sinal de cura (11) –, a qual lhe veio com a mãezinha (12) e familiares (13), em busca de socorro, mais uma vez (14), na segunda-feira (15), já lhe tendo retornado com melhoras (16), ao final da semana (17) – hoje, sexta-feira, para ser mais precisa (18) –, quando ela, Ana, tomou notícia de importantes sinais de cura em processamento, após a aplicação dos medicamentos inclusos no receituário de segunda-feira (19).

2) Que ela não precisa tornar a ter dúvidas, sobre o que já a orientamos, em semana passada, confirmando-lhe, através de Benjamin, as intuições a respeito da administração do Núcleo no Santa Maria (20), que lhe foram transmitidas por Hans (*). A companheira recebeu, no entanto, a tal inspiração, sem estar a ouvir, com clareza, a fala espiritual de seu Guia Espiritual médico alemão desencarnado (*), o que lhe incitou a dúvida (21), com relação a eventualmente constituir, mais uma vez, um “vir à tona” de suas questões de ego (22). Fique em paz, cara irmã, quanto a isso, outrossim. Digo-lho, por, em particular, ontem à noite (23), haver-nos pedido socorro sobre este tópico (24), para que a corrigíssemos nas decisões havidas, caso ela estivesse equivocada (25), se as orientações não houvessem partido de nosso Plano de Orientações (26). Proveio, sim, querida Ana.

3) Para encerrar, meus parabéns, pelo contato recente com (…) (27), no padrão de lamúria que muito a (Ana) incomodava outrora (28), mantendo-se, como reação, extremamente serena, quase piedosa (29), sentindo-se muito gratificada consigo própria, por esta vitória íntima (30). Pois é, amiga! Foi mesmo um grande triunfo moral. Preserve-o, alimentando-o, sobremaneira nas ocasiões em que for tentada a dar um passo atrás, porque elas, sem dúvida, surgirão, não propriamente para testá-la, mas para consolidar a conquista evolutiva.

Sua mãe espiritual, sempre presente, ainda que à distância, mas não podendo me manifestar explicitamente, como agora, com frequência maior com que o faço, no intuito de lhe conservar livre espaço à manifestação de seu livre-arbítrio e discernimento,

Eugênia.

Brasília, 30 de outubro de 2009.”


Resultado final da verificação de fidedignidade mediúnica:

De 30 dados fora de meu conhecimento, a mensagem contém 2 imprecisos, na nossa visão, um percentual de acerto nas informações de 93,6%..


Estudo dos erros:

(Porque há subjetividade na conclusão de estarem errados os dois dados apontados como falhas, havendo espaço a contestação)

  • Item 15:
    A criança não esteve no consultório, e sim os pais dela. Metaforicamente, poder-se-ia até dizer que ela estava com os familiares, em consultório, por ter sido receitada à distância, mas também a data desta prescrição está errada, porque não foi a segunda e sim a terça-feira o dia em que aconteceu esta consulta. Poder-se-ia ainda considerar, como relativizou a destinatária, que, tendo a segunda-feira sido feriado, a “segunda-feira” da semana – isto é: o primeiro dia de trabalho – foi então a terça-feira. Mas, para isso, pelo esforço de interpretação, quase torcendo a semântica, prefiro considerar que houve falha de filtragem.
  • Item 13:
    No item 13, a mensagem aponta a menina acompanhada pela mãe “E familiares”. Contudo, seja na terça, seja na sexta-feira, o “E” não se aplica, porque, na primeira visita ao consultório de Ana, não havia mais familiares da menina, mas apenas seu pai; e, à segunda consulta (sexta-feira), a mãe foi sozinha. Como costumo interrogar Eugênia sobre falhas ou falhas aparentes havidas em comunicações mediúnicas, respondeu-me a Mestra que, de fato, a menina foi acompanhada de familiareS, porque os demais eram desencarnados. De qualquer sorte, pela ablação deste dado, posso considerar uma semifalha, por entender que houve um “cochilo mediúnico”, conforme denomina um estudioso já desencarnado da mediunidade. Ou foi apenas um adiantamento de informação? Eugênia afirmou que não houve ocorrência de cochilo mediúnico, mas que Ela pretendia provocar a controvérsia, demonstrando a sutileza do fenômeno, com suas múltiplas expressões de ambiguidade.


Reflexão final:

Afinal de contas, apesar de o resultado haver sido excelente, será que considerar os dois dados acima estudados como erros constitui uma inferência apropriada?

Prefiro entender que sim, para que respeitemos o “rigor” que deve existir em análises ditas científicas, ou pelo menos tentemos aplicar o espírito de precisão e lógica (sem ótica PSICOlógica – a interpretação é mais psicológica que lógica) da mensagem sob observação.

Fica ao critério de cada estudante de nossa Escola avaliar, por si mesmo, se concorda ou não com minha abordagem.

Benjamin Teixeira,

Madrugada de 1º de novembro de 2009.

 


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